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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Garis são peças fundamentais para o bem-estar das cidades

Por JOSÉ LINHARES JR.
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Hoje, 16 de maio, é comemorado o Dia do Gari. Apesar de muitas pessoas não perceberem, os garis são homens e mulheres que têm um importante oficio, a limpeza das cidades. Apesar de serem imprescindíveis, muitas pessoas costumam considerar esse trabalhador apenas como uma sombra na sociedade, seres invisíveis, sem nome.
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O gari enfrenta o drama da “invisibilidade pública”, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Mas o que todos não sabem, é que o gari é peça fundamental na sociedade. “Já imaginou se as ruas não fossem limpas, os canteiros não fossem limpos e o lixo doméstico não fosse recolhido?”, refletiu o taxista Armando Pereira Soares.
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Mesmo com o preconceito, percebe-se que os garis ou agentes de limpeza, são pessoas bem-humoradas e que têm consciência da importância de seu trabalho. “Estou a dois meses trabalhando como agente de limpeza e não imaginava a importância que tem o nosso trabalho. Hoje, quando passamos por uma área limpa, ficamos orgulhosos e sabemos que se não fosse por nós a realidade seria bem diferente”, disse o agente Lucinaldo Santos Ribeiro.
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Um pouco de história – O nome gari é uma homenagem a uma pessoa que se destacou na história da limpeza da cidade do Rio de Janeiro – o francês Aleixo Gary. Empresário, Aleixo assinou contrato em 11 de outubro de 1876 com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro. O serviço incluía remoção de lixo das casas e praias e posterior transporte para a Ilha de Sapucaia, onde hoje fica o bairro Caju. Ele permaneceu no cargo até o vencimento do contrato, em 1891. Em seu lugar, entrou o primo Luciano Gary.
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Postado no Jornal Pequeno
Com adaptações do Na Trincheira

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