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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Local: CCJ aprova Região Metropolitana de Guarabira

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, na reunião de terça-feira passada, dia 24, o Projeto de Lei Complementar nº 04/2011 de autoria da deputada estadual Léa Toscano (PSB) instituindo a Região Metropolitana de Guarabira com 18 municípios – Guarabira, Alagoinha, Araçagi, Belém, Borborema, Caiçara, Cuitegi, Dona Inês, Duas Estradas, Lagoa de Dentro, Logradouro, Mulungu, Pilões, Pilõezinhos, Pirpirituba, Serra da Raiz, Sertãozinho e Serraria. O projeto segue, agora, para a Comissão de Orçamento.
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Com a propositura, a deputada Léa Toscano pretende racionalizar as ações comuns aos municípios envolvidos, em áreas como saneamento básico, saúde, educação, segurança pública, e também fortalecer esses municípios limítrofes através da sua integração, o que facilitará a destinação de recursos, a elaboração de projetos, a implementação de ações e políticas públicas de governo e a administração dos seus problemas comuns cujas soluções convergem para a cidade pólo, que é Guarabira. Juntos, esses municípios somam uma população de 131.442 habitantes.
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A deputada avalia que a criação da Região Metropolitana trará uma maior racionalização na aplicação dos recursos públicos municipais, estaduais e federais, inclusive com a celebração de convênios entre o Governo do Estado e os municípios paraibanos. “A integração dessas cidades vai viabilizar um planejamento conjunto”, defendeu Léa.
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A criação da Região Metropolitana é prevista na Constituição do Estado, em seu capítulo V, artigo 24 e seguintes. O texto do projeto da deputada condiciona a inclusão de cada um dos municípios à concordância por parte dos respectivos prefeitos. Ainda segundo a matéria, a Região Metropolitana será administrada por um Conselho Administrativo, cujas competências serão elaborar plano de desenvolvimento integrado, estabelecer política e diretrizes de desenvolvimento, estimular a ação integrada dos agentes públicos envolvidos na execução das funções públicas que envolvem interesses comuns, sobretudo no campo da educação, cultura e saúde, além de elaborar regimento, convocar audiências públicas e fazer deliberações.
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Léa Toscano explicou que a cidade de Guarabira foi escolhida para ser a cidade pólo por sua localização geográfica privilegiada. Fica a 5 km de Cuitegi; 3 km de Pilõezinhos; 10 km de Pirpirituba; 12 km de Araçagi; 10 km de Alagoinha, ded Sertãozinho, de Duas Estradas, de Lagoa de Dentro e de Serra da Raiz; 15 km de Pilõezinhos; 13,8 km de Belém; 39,4 km de Caiçara; 31,4 km de Logradouro; 23,8 km de Mulungu; 32 km de Borborema; 28,9 km de Serraria; e 44 km de Dona Inês. Excetuando-se Mulungu, Guarabira tem ligação com todos esses municípios.
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“Vejam, estas crianças não eram talibãs”

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O site da BBC acaba de postar uma matéria sobre o “novo engano” de tropas americanas – formalmente da Otan – no Afganistão. Leia, para entender as imagens chocantes aí do vídeo:
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“Um grupo de pessoas do vilarejo de Sera Cala viajou até a capital de Helmand, Lashkar Gah, levando consigo os corpos de oito crianças, a mais nova com dois anos de idade, segundo informa o correspondente da BBC em Cabul Quentin Sommerville". 
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“Veja, eles não são do Talebã”, bradavam as pessoas enquanto mostravam os corpos a jornalistas locais, levando-os à sede do governo.”
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Quarta-feira, 20 policiais afegãos e 18 civis foram mortos em um ataque aéreo da Otan, confundidos com  talibãs.
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O presidente afegão, Hamid Karzai, deu um ultimato aos EUA para evitarem as mortes de civis. E os EUA, é claro, não deram a menor bola para o ultimato.
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domingo, 29 de maio de 2011

Ressignificação de Palocci: a defesa do personagem simbólico


A caça ao ministro mais importante do governo Dilma tem os mesmos ingredientes que envolveram a queda de José Dirceu no primeiro mandato do presidente Lula: sensacionalismo seletivo da imprensa, ouriço político da oposição e traições da base governistas em votações no congresso.
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Não se pretende aqui fazer uma defesa cega de Palocci ou elegê-lo ao "Olimpo" da probidade administrativa. Não é esse o raciocínio.
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O raciocínio é pontual: os adversários de sempre, imprensa e oposição conservadoras, utilizam este episódio para fazer sangrar Dilma, imobilizar seu governo, escandalizar a opinião pública, tal como ocorreu em 2005 no caso do “mensalão”.
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A reação tem que ser tão pesada quanto o ataque, não se pode passar a opinião pública uma imagem de acuo, beco sem saída, como tem se desenhado nas últimas semanas. É preciso contra-atacar: governo e apoiadores da sociedade, em todas as frentes.
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Usuários progressistas de redes sociais, blogues e outras mídias, precisam compreender que o ataque continuará pesado e que agora os adversários vislumbram afastar do governo Dilma seus aliados da internet, fazendo com que a “derrama de denúncias” tenha também força e alcance negativo na rede mundial de computadores.  Ceifando apoio de blogueiros independentes e transformando-os em disseminadores de propaganda negativa do governo.
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A defesa de Palocci não significa tão somente a defesa do personagem político em si mesmo, neste momento o ministro da Casa Civil ganhou dimensões maiores que as que representa, de fato. Palocci é símbolo do governo forte saudável, por mais exagerada que esta afirmação possa parecer, visto sua posição destacada, desde a campanha até a sua nomeação para o alto cargo que ocupa no planalto. Palocci é a vidraça do governo e não faltam pedras e estilingues para lançá-las contra aquilo que, superdimensionado, significa.
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O ministro precisa ser defendido não mais pela presunção de sua inocência, mas pelo significado que sua queda traria para o governo.
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A queda de Palocci, nestas condições atuais, significaria um arranhão enorme para o PT e suas pretensões expansionistas nas eleições de 2012.
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Também comprometeria a capacidade de articulação política do governo e poderia ascender grupos políticos conservadores para postos chaves, intermediários do governo no Congresso, adulterando, por pura necessidade de governabilidade, a agenda política ora vigente.  
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Severino Cavalcanti ascendeu ao comando da Câmara em uma situação análoga a esta.
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Além do, inevitável, afastamento de lideranças progressistas do governo, com um cenário como estes prevalecendo.
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O governo poderia esvair-se de legitimidade à esquerda e tornar-se presa fácil dos fisiologistas de plantão pelo centro e á direita.
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O preço é muito salgado demais, o sensacionalismo prevaleceria daí para frente, um espetéculo semanal de manchetes de jornais, revistais, TV's e portais da internet: requentando informações e alongando os capítulos à beira das eleições de 2014.
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As eleições de 2012 estabelecem os territórios para quem quer chegar a 2014 em boas condições de lutar pelo poder central, um recuo do espaço hoje dominado pelos partidos governistas sinalizaria, distintamente, para dentro e fora das bases de sustentação.
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Para dentro daria motivos necessários para aqueles que, por oportunismo hoje se mantém ao lado do governo, pular fora do barco.
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Para fora daria sinais claros de que é possível derrotar o governo e sua coalizão heterogênea e dispersa, agregando novos aliados para a batalha eleitoral.
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O governo Dilma enfrenta seu grande dilema e precisará contra-atacar com mais força e organização para evitar que estas ondas de denuncismos que atacam seu principal ministro não se transformem em um tsunami político.
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O papel que creio ser o mais decisivo a se desempenhar pela blogosfera progressista nesta batalha, seja o de defender o governo contra seus detratores e preservar o ministro Palocci, principalmente pelo o que ele significa para o governo da presidenta Dilma e todos os avanços alcançados, na economia e no social desde 2003, não necessariamente pela sua representação política pessoal.
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Palocci de pé é o necessário pilar de sustentação do Novo Brasil que precisa continuar avançando, se sairá um dia do governo, definitivamente não é este o momento adequado, juntar-se aos apedrejadores da oposição e da imprensa conservadora criará um vácuo no agrupamento daqueles que se proclamam progressistas e permitirá que avancem os conservadores sobre um território disperso, em conflito e fácil de ser vencido, tal como se tornou a articulação política nas últimas votações parlamentares.
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Palocci deixou de ser pessoa física para resignificar nome de uma luta travada severamente pela hegemonia política do país. 
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Postado no Palavras Diversas

Estudantes reivindicam melhor infraestrutura no Campus III da UEPB

Na segunda parte do Fórum de Mobilização e Debate do Campus III da UEPB, realizada na última quinta-feira (26), no período noturno, os estudantes reivindicaram melhor infraestrutura do Centro de Humanidades, que apesar de figurar como o segundo maior campus da UEPB, não dispõe de residência e restaurante universitário, ou ainda, de uma quadra poliesportiva.
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Os estudantes exigiram também da reitoria da UEPB, e da direção do centro, maior transparência na aplicação dos recursos disponibilizados para a Universidade, como por exemplo, as emendas parlamentares destinadas pelo deputado Luiz Couto à UEPB, que segundo o presidente do Centro Acadêmico de História, Júnior Miranda, já somam quase R$ 1 milhão nos últimos seis anos.
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Além de reivindicarem melhor infraestrutura para o Campus III, e transparência na aplicação dos recursos financeiros, os estudantes propuseram a adoção do orçamento democrático e impositivo para a UEPB, proposta debatida na última reunião do COEB (Conselho de Entidades de Base), entidade que reúne os Centros Acadêmicos, realizada na primeira quinzena de maio.
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Por fim, ficou decidido pelos participantes, os quais lotaram o auditório do Centro de Humanidades, que o próximo Fórum de Mobilização e Debate do Campus III da UEPB será realizado após as eleições no Centro, marcada para o próximo dia 7 de junho. A data do fórum ainda será definida.
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Confira algumas imagens do fórum:
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sábado, 28 de maio de 2011

Época supera Veja em imundície e quer matar Dilma de todo jeito

Alertado por um leitor, fui ver a capa da Época, na qual uma foto da presidenta, de olhos fechados, é usada para ilustrar uma matéria sobre uma suposta gravidade de seus problemas de saúde.
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É sordidamente mórbida.
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Registra que os seus médicos dizem que ela “apresenta ótimo estado de saude”, mas a partir daí tece uma teia mal-intencionada e imunda sobre os problemas que ela apresentou e os outros que tem, normais para uma mulher da sua idade.
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O hipotireoidismo, por exemplo, é problema comuníssimo entre as mulheres de mais idade. É por isso que todo médico pede a eles, sempre, o exame de TSH. E o hormônio T4 – Synthroid, Puran, Levoid, Euthyrox e outros – tomado em jejum, é a mais básica terapêutica, usada por anos e anos por milhões de mulheres do mundo inteiro.
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A revista publica uma lista imbecil de “medicamentos” que a presidente tomava, em sua recuperação de uma pneumonia, listando tudo, até Novalgina, Fluimicil e Atrovent (usado em inalação até por crianças), e chegando ao cúmulo de citar “bicarbonato de sódio – contra aftas”.
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Diz que o toldo que abrigou Dilma de uma chuva, em Salvador, ” lembrava uma bolha de plástico”.
Meu Deus, o que esperavam que fizessem com uma mulher que se recuperava de um pricípio de pneumonia? Que lhe jogassem um balde de água gelada por cima?
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Essa é a “ética” dos nossos grandes meios de comunicação. Não precisam de fatos, basta construírem versões, erguendo grandes mentiras sobre minúsculas verdades.
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Esses é que pretendem ser os “fiscais do poder”.
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Que imundície!
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Frei Betto: A Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hétero

Os gays e a Bíblia
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por Frei Betto, em Amai-vos
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É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.
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No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”…).
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Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).
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No 60º aniversário da Decclaração Universal dos Direitos Humanos, em 2008, 27 países membros da União Europeia assinaram resolução à ONU pela “despenalização universal da homossexualidade”.
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A Igreja Católica deu um pequeno passo adiante ao incluir no seu Catecismo a exigência de se evitar qualquer discriminação a homossexuais. No entanto, silenciam as autoridades eclesiásticas quando se trata de se pronunciar contra a homofobia. E, no entanto, se escutou sua discordância à decisão do STF ao aprovar o direito de união civil dos homoafetivos.
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Ninguém escolhe ser homo ou heterossexual. A pessoa nasce assim. E, à luz do Evangelho, a Igreja não tem o direito de encarar ninguém como homo ou hétero, e sim como filho de Deus, chamado à comunhão com Ele e com o próximo, destinatário da graça divina.
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São alarmantes os índices de agressões e assassinatos de homossexuais no Brasil. A urgência de uma lei contra a homofobia não se justifica apenas pela violência física sofrida por travestis, transexuais, lésbicas etc. Mais grave é a violência simbólica, que instaura procedimento social e fomenta a cultura da satanização.
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A Igreja Católica já não condena homossexuais, mas impede que eles manifestem o seu amor por pessoas do mesmo sexo. Ora, todo amor não decorre de Deus? Não diz a Carta de João (I,7) que “quem ama conhece a Deus” (observe que João não diz que quem conhece a Deus ama…).
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Por que fingir ignorar que o amor exige união e querer que essa união permaneça à margem da lei? No matrimônio são os noivos os verdadeiros ministros. E não o padre, como muitos imaginam. Pode a teologia negar a essencial sacramentalidade da união de duas pessoas que se amam, ainda que do mesmo sexo?
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Ora, direis ouvir a Bíblia! Sim, no contexto patriarcal em que foi escrita seria estranho aprovar o homossexualismo. Mas muitas passagens o subtendem, como o amor entre Davi por Jônatas (I Samuel 18), o centurião romano interessado na cura de seu servo (Lucas 7) e os “eunucos de nascença” (Mateus 19). E a tomar a Bíblia literalmente, teríamos que passar ao fio da espada todos que professam crenças diferentes da nossa e odiar pai e mãe para verdadeiramente seguir a Jesus.
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Há que passar da hermenêutica singularizadora para a hermenêutica pluralizadora. Ontem, a Igreja Católica acusava os judeus de assassinos de Jesus; condenava ao limbo crianças mortas sem batismo; considerava legítima a escravidão e censurava o empréstimo a juros. Por que excluir casais homoafetivos de direitos civis e religiosos?
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Pecado é aceitar os mecanismos de exclusão e selecionar seres humanos por fatores biológicos, raciais, étnicos ou sexuais. Todos são filhos amados por Deus. Todos têm como vocação essencial amar e ser amados.  A lei é feita para a pessoa, insiste Jesus, e não a pessoa para a lei.
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Postado no Vi o Mundo

sexta-feira, 27 de maio de 2011

José Saramago - falsa democracia

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O escândalo do livro que não existia

Coluna Econômica
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Durante dias e dias o país inteiro discutiu uma miragem, um não-fato, algo que não existia. E na discussão se leu de tudo, analistas com julgamentos definitivos sobre a questão, acadêmicos soltando sentenças condenatórias, jornalistas atirando flechas na miragem. E tudo em cima de uma nuvem, uma sombra, um ectoplasma que nunca existiu.
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Poucas vezes na história contemporânea se viu manifestação tão atrasada do que seja opinião pública latino-americana. Parecia mais um daqueles contos do realismo fantástico de um Garcia Marques, uma parábola familiar de Julio Cortazar.
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Refiro-me a esse episódio sobre o suposto livro que ensinaria as crianças a ler a escrever errado.
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Esse livro, sobre o qual tantas mentes brilhantes despejaram esgoto puro, não existe. Inventaram um livro com o mesmo nome, com a mesma autora e imputaram a ele um conteúdo inexistente no livro original.
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O livro massacrado não defendia a norma "inculta". Apenas seguia recomendações do Ministério da Educação, em vigor desde 1997, de não desprezar a fala popular. Era uma recomendação para que os jovens alfabetizados, que aprendem a falar corretamente, não desprezem pessoas do seu próprio meio, que não tiveram acesso à chamada norma culta.
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No entanto um país que aspira a ser potência, conduzido por um tipo de jornalismo típico de países atrasados, caiu de cabeça na interpretação de que o livro ensinava a escrever errado. Criado o primeiro tumulto, personagens ilustres caíram de cabeça na versão vendida. O país inteiro repetiu a ficção criada, as melhores cabeças da mídia de massa embarcando em uma canoa furada, apenas repetindo o que ouviram falar.
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Sem que um só tivesse ao menos lido o capítulo, deram o que lhes era pedido: condenações do livro e da autora, pela discutível vantagem de saírem em jornais e programas de TV... dizendo bobagens.
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De repente, uma professora séria foi achincalhada, ofendida, tornando-se inimigo público, merecendo longos minutos no Jornal Nacional.
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Episódio semelhante ocorreu alguns anos atrás com uma professora de psicologia que fazia pesquisas sobre "redução de danos" – um tipo de política de saúde visando ensinar os viciados a não se matarem. Foram apontadas – ela e sua orientadora de 68 anos – como traficantes em blogs de esgoto de portais de grande visibilidade. Depois, essa acusação leviana repercutida no Jornal Nacional.
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Em alguns setores, o país vive momentos de trevas, de um atraso similar ao macartismo americano dos anos 50, como se toda a racionalidade, lógica, valores da civilização tivessem sido varridos do mapa. E tudo debaixo do álibi de uma luta política implacável, que ideologiza tudo, transforma qualquer fato em campo de batalha, escandaliza qualquer coisa, fuzila qualquer pessoa em nome de uma guerra que já não tem rumo, objetivo. É como um exército de cruzados voltando das batalhas perdidas e destruindo tudo o que veem à sua frente apenas porque aprenderam a guerrear, a destruir e, sem guerras pela frente, praticassem o rito da execução sumária por mero vício. 
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Avanço importante: Governo inaugura Centro de Referência GLBT na PB

O Governo do Estado inaugura nesta quarta-feira (25) o Centro de Referência dos Direitos LGBT e Combate à Homofobia. O evento ocorre às 18h na Praça Dom Adauto, no centro de João Pessoa. O Centro de Referência é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no âmbito do Programa Garantia e Acesso a Direitos.
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O local é destinado às lésbicas, gays, travestis, transexuais e intersex, que tiveram os direitos violados, foram vítimas de discriminação, preconceito e intolerância pela orientação sexual e identidade de gênero.
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No Centro será oferecido, além de atendimento, orientação psicossocial e jurídica. A equipe é formada por uma advogada, uma psicóloga, uma assistente social, além de duas agentes de direitos humanos. Além de promover seminários, o Centro de Referência vai oferecer cursos de capacitação e ações itinerantes de promoção dos direitos de LGBT. Propõe a articulação de uma rede de proteção e garantia dos direitos da comunidade LGBT. O espaço, também, irá contar com um acervo de livros e publicações, criando uma biblioteca, a fim de proporcionar estudos e pesquisas nesta área de conhecimento.
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Segundo a secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Iraê Lucena, a inauguração do Centro de Referência LGBT representa uma conquista de uma luta antiga do movimento. “O Centro será mais um instrumento importante de acolhida para o movimento. Chega em boa hora, graças a sensibilidade do governador do Estado pela temática, principalmente num momento histórico para o movimento, que teve o direito da união entre pessoas do mesmo sexo reconhecida, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal”, ressalta.
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Segundo o gerente Operacional de Promoção da Cidadania LGBT, Luciel Araújo, esta é mais uma conquista importante para o movimento, principalmente da Paraíba. “A Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana reconhece que o Centro de Referência LGBT é resultado da luta histórica por cidadania e direitos encampada pelo movimento LGBT no Estado”, ressalta.
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Secom-PB  

Assassinato e barbárie na floresta

Carta dos blogueiros da Paraíba

Numa realidade caracterizada pela excessiva e flagrante concentração dos meios de comunicação em mãos de poucas empresas, de caráter quase familiar, ligadas por uma extensa rede de dependência econômica e
financeira com grupos e governos de uma potência estrangeira, os movimentos sociais brasileiros alertam para o caráter anti-democrático e anti-nacional do enorme poder exercido por estas empresas.
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O exercício pleno da liberdade de expressão e comunicação, até agora exercido apenas por uma estrutura oligárquica de propriedade dos meios, ganha impulso novo com a estrutura descentralizada e participativa
proporcionada pelas redes digitais.
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O fato de um/a cidadã/o comum ser agente de comunicação, publicando sua visão de mundo quase sem intermediários, de maneira relativamente fácil e rica em recursos, inaugura um paradigma oposto ao que permanece vigente e hegemônico no momento.
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De forma imprescindível, a comunicação independente alcançou círculos sociais maiores, de forma a oferecer o contraditório ausente na mídia corporativa e tradicional, comprometida com uma mesma e ultrapassada visão unilateral e imperial do mundo e baseada na propriedade exclusiva de pesadas estruturas de impressão, difusão e produção das informações.
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A formação gradual de uma rede anti-hegemônica, em favor da comunicação social efetiva e não exclusivamente de interesses empresariais, foi conseqüência natural não só da evolução técnica, mas também política da sociedade.
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É como resultado dessa evolução que se dá o I Encontro dos Blogueir@s e Redes Sociais da Paraíba. O blogueir@ deve ter noção do seu papel inovador e revolucionário diante da estrutura oligárquica de concentração dos meios de comunicação, que priva a/o cidadã/o comum da informação objetiva e necessária para a sua vida e visão de mundo.
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O blogueir@ consciente é contra a ditadura midiática, a favor da justiça social, da democratização da comunicação e da liberdade de expressão. Neste sentido, o nosso movimento tem um caráter efetivamente plural, amplo, contemplando toda a diversidade dos meios, ferramentas e veículos que operam na rede mundial de computadores.
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A blogosfera se articula não apenas pela Internet, mas também em eventos e atos públicos, via campanhas unitárias, plataformas unificadoras, coordenando as suas ações por um novo marco regulatório dos meios de comunicação e por um Brasil mais democrático e justo.
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É buscando superar as limitações empresariais e ideológicas em que estão circunscritos os meios estabelecidos que o blogueir@ progressista contribui para a evolução social, oferecendo à sociedade a informação necessária para melhor tomar suas decisões.
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Os blogueir@s da Paraíba somam-se a esse movimento nacional a favor do efetivo direito de informação e comunicação de todos os brasileiros e brasileiras, como condição essencial de cidadania.
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Para garantir esse direito reivindicamos o acesso popular aos meios, em todas as suas modalidades, de forma especial, o acesso universal à rede mundial de computadores (Internet), pela implementação do Plano Nacional de Banda Larga público.
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Por fim, o/as participantes do 1º Encontro de Blogleir@s e Redes Sociais da Paraíba, reafirmam a premente necessidade de implementação, pelos Poderes Executivo e Legislativo deste Estado, do Conselho Estadual de Comunicação Social, conforme o previsto no artigo V da Constituição da Paraíba, e em observação às deliberações da 1º Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), e sua etapa estadual, como ferramenta indispensável ao progresso da democratização da comunicação também no
estado da Paraíba.
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João Pessoa, em 20 de maio de 2011
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Postado no blog do Miro

terça-feira, 24 de maio de 2011

A morte de Allende

      
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Está sendo exumado o corpo de Salvador Allende, presidente do Chile derrubado pelo golpe de 1973 liderado por Augusto Pinochet. Allende havia jurado que não renunciaria, cumpriria o mandato que lhe havia sido entregue pelo povo chileno e só sairia antes do Palácio da Moneda, morto.
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Foi o que acabou, tragicamente, acontecendo. A campanha golpista, levada a cabo pela alta oficialidade das FFAA, pela mídia privada, pelo governo dos EUA e pelos partidos da direita chilena, cercou Allende no governo, buscando asfixia-lo, isola-lo do povo, procurando que tomasse medidas antipopulares.
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Allende manteve sua palavra e seu compromisso com o povo. Pinochet mandou um intermediário para negociar a proposta de um avião para que o presidente e seus parentes saíssem do Palácio e do país. Allende reagiu indignado, com um palavrão.
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Resistiu, no palácio presidencial, com o fuzil soviético AK que Fidel tinha lhe presenteado e com o capacete que os mineiros chilenos lhe tinham dado, até que a situação se tornou insuperável e ele se suicidou.
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Quando sua esposa, Hortencia Buci de Allende viajou para o México, o então presidente daquele país, Luis Echeverría, a convenceu a divulgar que Allende tinha sido morto nos bombardeios do Palacio da Moneda. A esquerda e a opinião publica internacional aceitou essa versão e a difundiu, a falta de credibilidade de Pinochet e seu regime fizeram o restante.
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Com o passar do tempo, testemunhos foram resgatando a versão verdadeira, que não tornava Allende menos herói, nem Pinochet menos vilão. Até que, finalmente, há alguns anos, a própria família aceitou a versão do suicídio.
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Para dirimir quaisquer duvidas – se Allende não morreu com seus próprios disparos e recebeu tiro de misericórdia de algum ajudante, que morreu posteriormente, por exemplo -, se faz a exumação do cadáver do presidente chileno.
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Bom momento para recordar que ele morreu, de armas na mão, heroicamente, defendeu a democracia.
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Postado no blog do Emir

Embrião de uma nova esquerda?

Por Antonio Martins, com pesquisa de Luís F. C. Nagao, no Outras Palavras
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Se em 1989 caiu o muro de Berlim, em 2011 caíram todas as formulações sobre o fim da história e a falta de interesse dos jovens pela política. As mudanças no mundo árabe e a piora nas condições de vida com ausência de perspectiva na Europa estão gerando processos de luta social intensos e, sobretudo, inovadores.
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O caso espanhol é significativo. O uso da internet como forma de comunicação direta entre os que os que rejeitam as lógicas do capitalismo não é novo. Em 2004, mensagens em massa, trocadas por celular, desconstruíram uma tentativa do então primeiro-ministro, José Aznar, para manipular atentatos terroristas e assegurar vitória eleitoral. Em 2006, houve mobilizações por casas dignas. Em 2010, greve geral  contra os ataques do governo a direitos trabalhistas. Há poucos meses, o ciberativismo mobilizou-se contra a chamada “Lei Sinde”, que, a pretexto de defender a propriedade intelectual, restringe a troca de músicas, vídeos e outras criações culturais via internet.
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Nas últimas semanas, esta rica história de ações ajudou a propagar de forma muito rápida duas iniciativas que desembocaram na ocupação, pela juventude das praças centrais de mais de duzentas cidades – inclusive Madri e Barcelona. São elas: o movimento Juventude sem futuro e a convocatória da Democracia Real Já.
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Juventude sem futuro é uma agrupação de associações universitárias que vem ganhando destaque por lutar contra a mercantilização do ensino e as contra-reformas trabalhista e no sistema de aposentadorias (aumento da idade mínima para receber os benefícios e redução de seu valor). As mudanças na lei trabalhista aumentam a precariedade dos contratos e reduzem o poder dos sindicatos, ao limitar as negociações coletivas conduzidas por eles. A taxa de desemprego juvenil está em 40%.
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Mas a elitização do ensino foi, talvez, o fator que detonou a atual mobilização. O acesso à universidade torna-se cada vez mais restrito. Prioriza-se investimentos que formam uma elite – em geral direcionada para postos em grandes empresas – e deixa-se à míngua cursos menos diretamente relacionados com o mercado. Em 7 de abril, milhares de estudantes foram as ruas de Madri e mais dez cidades, em protesto contra mais uma rodada de ataque aos direitos sociais (veja no Youtube).
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Mais ou menos à mesma época, surgiu o Democracia Real Já. Sua origem deu-se a partir de um grupo de discussão nas redes sociais da internet conhecido como “Plataforma de coordenação de grupos pró-mobilização cidadã” que preparava e coordenava ações comuns. Eles repudiam o bipartidarismo e a prática de atos violentos e/ou vandalismo. Reivindicam atuações pacíficas e desobediência civil. Identificam um mal-estar social generalizado, por conta da corrupção e a piora na qualidade de vida. Almejam uma nova democracia com maior participação popular nas decisões.
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Enrique Dans, um dos animadores da coalizão, diz que os políticos dos principais partidos – PP, PSOE e CiU – representam os  interesses dos bancos, multinacionais e da Sociedade Geral de Autores e Editores (SGAE, similar ao ECAD brasileiro).  Após as primeiras mobilizações, foram feitos acordos mínimos entre os membros da Plataforma, que se veem como anticapitalistas. “Somos uma iniciativa cidadã para defender todo mundo: desempregados, jovens, precários, etc. Queremos que as pessoas esqueçam suas divergências ideológicas e se aproximem desse fórum comum à margem de partidos e de sindicatos.” afirma Dans: “uma de nossas razões de existir é a saturação que havia nos canais tradicionais de participação política que representam partidos políticos e grandes sindicatos.”
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A partir do fórum aberto na página-web do grupo, os participantes enviam de forma espontânea propostas e se vão difundindo e votando os slogans,  assim como cartazes e recursos gráficos. Facebook, twitter e email são importantes alavancas nos processos de mobilização e organização do movimento. Um jovem montou uma convocatória por Facebook em Sevilha contra a gestão da crise e a corrupção política. Grupos em Madri e Santander apoiaram sua proposta de uma performance semanal de denúncia, em uma praça central. Mais tarde surgiu o nome: Estado de Mal-estar. Bastaram dois para que surgissem em cinquenta cidades, quase todas capitais de província, grupos promotores. As convocatórias para o 15 de maio foram importantes para que houvesse mobilizações em Madri e mais 40 cidades.
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A horizontalidade tem, é claro, seus problemas. Aproveitando-se do caráter aberto dos grupos, policiais teriam levantado informações que permitiram a detenção de 18 pessoas, durante as manifestações de 15 de maio. O esforço afastar os espectros da centralização e autoritarismo dificulta, às vezes, assumir posições comuns. Fala-se numa nova democracia e em ser anti-capitalista, mas não consegue, até o momento, avançar concretamente para atingir seus objetivos. A maior visibilidade está, ainda, na recusa ao que existe. São os desafios a enfrentar de agora em diante. De qualquer forma, surgiu um novo marco político na Europa e ele tem enorme potência para se alastrar – em primeiro lugar, para outros países da já debilitada zona do Euro.
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Postado no Escrevinhador

Beato João Paulo II

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Postado no Ornitorrinco

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Belém é a primeira cidade paraibana a reconhecer judicialmente a união estável homoafetiva

Depois da decisão do STF em aceitar a união homoafetiva no último dia 5 deste mês, diversos casais homossexuais pelo Brasil estão dando entrada ao processo como forma de serem reconhecidos judicialmente como um casal.
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Aqui na minha terrinha, Belém – PB, localizada na Mesorregião do Agreste Paraibano e na Microrregião de Guarabira. A senhora Josefa Ribeiro de Lima, 55 anos, e Francisca Lustosa Cabral, 65 anos, deram entrada sexta-feira, 20, pela manhã no cartório da cidade, no processo de legalização de vida a dois. De acordo com as informações, a decisão é extrajudicial (declaração que dá todos os direitos).
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Josefa, 55, e dona Francisca, 65, já vivem juntas há cerca de 30 anos e agora tentam na justiça os mesmo direitos, sob o ponto de vista jurídico, que os casais heterossexuais. Os documentos já foram entregues e até esta segunda, 23, elas deverão ser consideradas um casal com aliança estável perante a justiça.
Apesar de estarem preparados, os funcionários do cartório se surpreenderam com a rapidez com que os procuraram para darem entrada ao processo que legaliza a união estável de pessoas do mesmo sexo.
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A união não é considerada um casamento, mas sim uma união estável.
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Antes da decisão do STF, os laços entre cônjuges do mesmo sexo funcionavam como um contrato entre “sócios”, algo como um negócio comercial. Agora, a convivência estável entre pessoas do mesmo sexo é reconhecida como uma família, com a maioria dos direitos que tem um casal heterossexual.

Comentário do blogueiro aqui: "Parabéns a minha querida cidade Belém - PB, pela primeira união estável homoafetiva da Paraíba! Apesar da sociedade ainda ser muito conservadora e não conseguir viver e conviver com o "diferente", com a diversidade, este é um pequeno exemplo de que podemos sim, aceitar às "diferenças".
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Por Na Trincheira
Com Nordeste 1

Fórum de Mobilização e Debate do Campus III da UEPB na próxima quinta-feira (26) à noite

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No dia 9 de Maio, foi realizada, no Auditório do Campus III da UEPB, reunião de atividade de mobilização, convocada pelo comando de greve docente, em que foram convidados a participarem também estudantes e técnicos-administrativos. Naquela ocasião, cuja convocação foi feita às pressas e nas possibilidades que o tempo estreito permitiu, extraiu-se o consenso entre os participantes, independente de suas posições a respeito da continuidade ou não da greve, de se constituir fóruns permanentes de debates sobre nossa Universidade e campus, que contribuíssem para a construção de uma cultura mobilizatória, democrática e participativa entre nós, os outros campi e a sociedade civil.
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Além disso, no dia 10 de Maio, a Assembleia dos docentes da UEPB decidiu pelo fim da paralisação imediata e a continuidade das mobilizações.
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Diante desse quadro, no dia 18 de Maio, foi realizado à tarde, um I Fórum de Mobilização e Debate do Campus III da UEPB, com a participação de professores, estudantes e técnicos-administrativos, em que se discutiu:
  • Formas de mobilização de toda a Universidade para o cumprimento de Lei de Autonomia Financeira da UEPB;
  • O estabelecimento de um espaço permanente de debates, com a participação ampla e democrática, sobre o funcionamento e a função social de nosso campus e de nossa Universidade.
Nesta reunião, ficou decidido que há a necessidade de se permitir a realização desse debate em outros turnos, para ampliar a discussão coletiva de todo o campus. Por isso, seguindo a mesma pauta do debate do dia 18, convidamos a todos, professores, técnicos-administrativos, estudantes de todos os turnos e membros da sociedade civil, para nova reunião, a ocorrer:
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Data: 26 de Maio de 2011 (Quinta-feira);
Local: Auditório do Centro de Humanidades (Prédio Anexo);
Horário: 18horas e 30minutos (primeira chamada); 19 horas (segunda chamada).
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Pela mobilização,
Professor Tiago Bernardon de Oliveira, DCE, Centros Acadêmicos de Direito, História, Geografia e Letras do Campus III da UEPB, e acadêmicos Jefferson Mateus Ribeiro, Felipe Caetano dos Santos e Jackson Leandro da Silva Bezerra.
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sábado, 21 de maio de 2011

Resposta ao comentário da leitora Patrícia de São Paulo a respeito dos camarotes da festa São Pedro

Recebi o seguinte comentário da leitora Patrícia de São Paulo no qual ela indagava a respeito das festividades do São Pedro desse ano e sobre os camarotes:
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[Oi, moro em Saõ Paulo e esse ano estarei  aí em Belém para festejar o São Pedro...  gostaria de saber onde e com quem falar sobre os camarotes?]
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Olá, Patrícia, em primeiro lugar quero  te agradecer por visitar nosso blog, muito obrigado!
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No que se refere as festividades do São Pedro aqui da nossa cidade, Belém – PB, e sobre a questão dos camarotes, não tenho muitas informações, mas vou procurar me informar melhor e logo que puder postarei no blog o mais rápido possível.
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Agradeço a compreensão e assim que tiver informações, como já disse, postarei no blog.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Luiz Couto rebate O Globo e diz que FHC é o rei das Medidas Provisórias

Em discurso no plenário, o deputado Luiz Couto (PT-PB) contestou reportagem do jornal O Globo que igualava as gestões FHC e Lula no uso das medidas provisórias.
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Baseado em matéria do blog Vi o Mundo, o deputado mostrou que o jornal carioca equivocou-se nos dados e apresentou um gráfico errado aos leitores. O gráfico dava a impressão de que o governos Lula editou mais MPs que o de FHC.
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O parlamentar lembrou que no primeiro governo FHC foram editadas 156 medidas provisórias originárias, com 2.453 reedições, totalizando 2.609 medidas provisórias. No segundo mandato de FHC foram 185 MPs originárias e 2606 reedições, no total de 2791 medidas provisórias." No governo Lula, foram editadas 240 MPs no primeiro mandato e 177 no segundo. Então, com certeza FHC foi o rei das medidas provisórias", enfatizou Luiz Couto.
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Além disso, ele lembrou que o O Globo errou ao atribuir dez anos de mandato ao presidente Lula. " Ora, o presidente Lula só teve oito anos de mandato. Ou seja, colocaram dois anos de FHC para Lula e apenas seis para FHC, que teve também oito anos de mandato", apontou Luiz Couto, conforme mostrou a matéria do Vi o Mundo.
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O erro no gráfico da reportagem "O Congresso parou", do dia 15 de maio, foi apontado por um leitor do Vi o Mundo, que transformou o comentário em matéria que ganhou destaque na blogosfera. Luiz Couto lembrou que a Emenda Constitucional nº 32/01 determinou o fim da reedição de medidas provisórias e que essa emenda foi aprovada com o apoio do PT.
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