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quinta-feira, 19 de maio de 2011

19 de maio de 1895: Morre o mártir da independência cubana José Martí

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Hoje na História: 1895 – Morre o cubano José Martí
Por Max Altman, do Opera Mundi
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Morre em 19 de maio de 1895 José Martí, político, pensador, jornalista, filósofo e poeta cubano. Os ideais de Martí, junto com o marxismo-leninismo, orientam a política de Cuba até hoje.
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Quando o poeta nasceu, em 28 de janeiro de 1853, em Havana, Cuba era uma das últimas províncias ultramar da Espanha. Aos 16 anos, influenciado pelas idéias separatistas de seu professor, o poeta Rafael de Mendive, publicou seu primeiro drama patriótico em versos, o Abdala, no único número do jornal La Pátria Libre. Este período é marcado pelo início da primeira luta pela soberania de Cuba, conhecida como a Guerra dos Dez Anos (1868-1878), que Martí apoiou publicamente.
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O fazendeiro Manuel de Céspedes liberta seus escravos e fornece armas para lutarem, junto aos cubanos brancos contra o domínio espanhol. A revolta armada partiu da fazenda de Céspedes, La Demajagua, em 10 de outubro de 1868, em direção à região central da ilha. Os líderes desta primeira fase das três guerras que levaram à emancipação da ilha foram Antonio Maceo, seu irmão José Maceo e o general Máximo Gomes.
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Martí é preso por seus ideais revolucionários e condenado a seis anos de trabalhos forçados por sua participação política numa pedreira perto de Havana. Devido a problemas de saúde agravados no cárcere, consegue o indulto e é deportado para a Espanha em 1871, aos 18 anos. Depois, Martí publica “El Presídio Político” en Cuba, o primeiro de muitos manifestos sobre a independência em que conta os horrores que passou na prisão. Articula com outros cubanos exilados em favor da independência de Cuba. Termina seus estudos na Universidade de Zaragoza em 1874, diplomando-se em Direito, Literatura, Filosofia e Letras. Muda-se para a França, em 1875 para o México e em 1877 vai para a Guatemala.
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Volta a Cuba em 1878, com o fim da Guerra dos Dez Anos, mas é novamente deportado no ano seguinte por suas atividades revolucionárias na chamada Guerra Chiquita, que durou até 1880. Vai para os Estados Unidos e vive entre 1881 e 1895 em Nova York. Trabalha como jornalista em The Hour e The Sun. Colabora com o La Nación da Argentina em 1882, e publica o poema Ismaelillo, considerado o precursor do modernismo hispano-americano.
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Funda o Partido Revolucionário Cubano e no mesmo ano cria o jornal diário, Patria. Viaja por diversos países da América Central e Antilhas e estabelece contato com Máximo Gómez e Antonio Maceo.
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Leia na íntegra aqui
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Postado no Escrevinhador

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