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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Atenção galera! Prefeitura de Belém-PB disponibilizará, gratuitamente, internet via Wirelles durante os festejos do São Pedro

Nesta edição dos festejos do São Pedro, a prefeitura de Belém inova, mais uma vez, e disponibilizará internet gratuita à população belenense e aos turistas através da conexão Wirelles, ou seja, conexão a internet sem fio. 
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Com isso, os forrozeiros que participarão do melhor São Pedro da Paraíba terão acesso gratuito, através dos celulares smartfone, notebooks, etc., à rede mundial de computadores durante os três dias de festa.
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O serviço será prestado pela empresa Lenet, e o alcance da internet sem fio será de 500 m² a partir do local do evento, com uma velocidade média de 7 megabytes, abrangendo uma ampla área.
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Hacker e Folha violaram e-mails da Dilma durante a campanha de 2010

Por que será que a Folha tucana demorou para divulgar isso? Se esta história realmente for verdade a Folha, o PSDB e o DEM sabem quem é o hacker
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Um hacker invadiu a caixa de e-mail pessoal da presidente Dilma Rousseff e copiou cerca de 600 mensagens que ela recebeu durante sua campanha presidencial de 2010, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta quinta. O rapaz, que não teve o nome divulgado, teria tentado vender os arquivos a políticos do DEM e PSDB, principais partidos de oposição, mas não teve sucesso. O ataque teria acontecido em duas etapas: a primeira uma invasão no site do diretório nacional do PT na internet, ele copiou e-mails pessoais de petistas e outros dados; depois, o hacker teria despejado no computador de Dilma um programa capaz de armazenar tudo o que ela digitasse em sua máquina.
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Na reportagem, o jornal diz ter se encontrado com o hacker e que ele também teria pedido dinheiro em troca das mensagens ao periódico, proposta descartada pelo veículo. O rapaz teria mostrado, "de relance", 30 e-mails aos jornalistas. Nos e-mails continham resultados de exames de saúde que Dilma teria feito em Porto Alegre (RS), (Lembram que durante a campanha eleitoral o candidato tucano á presidência José Serra, mencionou várias vezes a saúde da então candidata Dilma?)... No email havia também instruções para a campanha eleitoral do segundo turno e uma agenda telefônica com dados de parentes e assessores da presidente. O hacker também violou o e-mail do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu que é da UOL. O petista teria detectado a invasão em sua caixa postal e registrado a ocorrência na polícia.
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Vou usar um comentário de leitor da Folha para os meus queridos leitores entenderem a matéria do jornal Tucano:
"Em plena investigação dos Dossiês dos aloprados escrever uma matéria tendenciosa destas (da Folha). É uma vergonha. Isso é matéria paga. O reporter está passando a imagem que a oposição não compra dossie, quem compra é apenas os aliados.. "

Lista da 2ª remessa das carteiras estudantis repassadas ao CAHIS

Na manhã desta quinta-feira (30), o CAHIS recebeu as carteiras estudantis da 2ª remessa e outras que não foram enviadas na 1ª remessa. 
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Quem desejar receber a carteira antes do início das aulas, e se o nome não estiver na lista abaixo, entrar em contato pelo telefone 99460948, falar com Viviane.
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Lembramos, ainda, que os estudantes do curso de Pedagogia, e os estudantes de especialização, que fizeram a carteira estudantil podem entrar em contato pelo mesmo telefone acima. Os demais estudantes procurem seus respectivos Centros Acadêmicos.
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Lista dos estudantes do curso de História que solicitaram a carteira estudantil na 2ª remessa:
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  1. Aldo Mauro Neves de Mello
  2. Alidyanne Targino da Silva
  3. Aline Dias Rodrigues
  4. Aline Matias de Oliveira
  5. Ana Cleoma Gomes da Silva
  6. Camila da Silva Nascimento
  7. Cicleide Tereza da Silva
  8. Daniele Maia de Almeida
  9. Dayse Ellen da Silva Alexandria
  10. Ednalva Maria Correia dos Santos
  11. Elizabete Barbosa da Silva
  12. Ellen Hortência Silva Santos
  13. Emmanuel Paulino de Luna
  14. Felipe Caetano dos Santos
  15. Géssica Dayanne Lima dos Santos
  16. Isnar de Oliveira Leandro
  17. Jefferson Mateus Ribeiro
  18. Jéssica Natane Pessoa de Lima
  19. José Herculano de Araújo Júnior
  20. José Lucas de Souza Júnior
  21. José Valdeir da Silva Nascimento
  22. Kallyne Cândido Felipe
  23. Laianny Cordeiro Silva de Souza
  24. Manoel Moreira Viana
  25. Marcos Félix da Cruz
  26. Maria das Graças Dias Targino
  27. Maria Gorete Olímpio dos Santos
  28. Maria José Inácio Evangelista
  29. Maria Noêmia Pinheiro da Silva
  30. Maria Wanessa dos Nascimento Santos
  31. Maurícia Carla Rodrigues da Silva
  32. Nikleber Bezerra de Lima
  33. Nizelma Pinto Pereira
  34. Patrícia Alves dos Santos
  35. Paulo Sérgio Alves
  36. Rafael Cruz da Silva do Nascimento
  37. Ricardo Marcelo da Costa
  38. Roseli Pereira dos Santos
  39. Samuel Alves de Morais
  40. Sílvia Caroline Santos Medeiros
  41. Tatiane da Conceição dos Santos
  42. Thaís Luana Felipe Santos
  43. Tiago Soares Calixto de Oliveira
  44. Wellington Rodrigues Bezerra
  45. Wianey Gonçalves de Souza
  46. Wilton Meireles da Cunha
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Postado no blog do CAHIS/UEPB/CAMPUS III

A OIT e o trabalhador doméstico

Por Pascoal Carneiro, no sítio da CTB:
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Depois de quase 50 anos de campanha por parte de sindicatos e organizações de mulheres em todo mundo, a 100º Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) aprovou no dia 16 de junho de 2011, um conjunto de normas (um Convênio e uma Recomendação) visando garantir os direitos de pelo menos 53 milhões de trabalhadores e trabalhadoras domésticas – tendo em vista que esse trabalho é feito de forma oculta e sem registros, podendo chegar a 100 milhões de pessoas. Foi uma votação histórica, aprovadas por ampla maioria dos delegados e delegadas presentes, com 396 votos a favor, 16 votos contra e 63 abstenções.
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Para que essas normas sejam reconhecidas conforme os procedimentos da OIT, a nova Convenção entrará em vigor depois de ratificada por pelo menos dois países. Uruguai e Filipinas já manifestaram interesse nessa ratificação.
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Tanto a Recomendação como o Convênio deve ser visto pelo movimento sindical como uma vitória histórica. Porem é preciso que a OIT convoque os governos a ratificar e aplicar tanto as normas. Para que isso aconteça será necessário uma ampla mobilização da sociedade civil organizada, pois os países necessitam fazer reformas em suas leis para proteger os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras domésticos.
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Essa convenção demonstra a importância desta profissão para a sociedade. Para proporcionar mudanças significativas em termos de reconhecimento e valorização profissional, é fundamental a participação das próprias categorias de trabalhadores na elaboração e participação das comissões tripartite nos países que ratificarão a convenção. São esses trabalhadores que vivem o dia a dia de exercer essa profissão e sabem quais são os seus desafios.
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Trabalhadores e trabalhadoras domésticas são altamente discriminados, seja no espaço de trabalho, na legislação trabalhista, no direito previdenciário, nas relações culturais, econômicas e sociais, todos os argumentos que procuram negar direitos sociais e trabalhistas a essa categoria profissional vêm acompanhado de preconceitos e incompreensões em relação ao real valor econômico e social envolvido nessa atividade de trabalho. Ela permite manter o motor da economia e funcionamento da sociedade.
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A nova norma reconhece que trabalhadores e trabalhadoras domésticas em todos os países devem ter os mesmos direitos básicos dos outros trabalhadores. Não existe nenhuma razão para tanta demora no reconhecimento dos direitos básicos do trabalhador para essa categoria e isso se encontra expresso no próprio texto introdutório da Recomendação: "(esses profissionais) são particularmente vulneráveis à discriminação relativa ao emprego e trabalho, bem como de outras violações aos direitos humanos”.
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Essa categoria sempre foi explorada, seja pelas agências de contratação, seja pelas famílias que fazem a contratação diretamente e precária, remuneração abaixo do salário mínimo legal, não pagamento de salários, não pagamento de décimo terceiro, não pagamento de férias, não pagamento de descanso semanal remunerado, excessivas jornada de trabalho além formas de trabalho infantil doméstico. Inúmeras violações fazem parte do cotidiano desses trabalhadores e trabalhadoras, e em sua maioria, são mulheres ou meninas, de acordo com dados da OIT cerca de 83% são migrantes.
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A ratificação e a aplicação desta nova convenção traz dentre outros, direitos reconhecidos: jornada de trabalho, descanso semanal de pelo menos 24 horas consecutivas, limite para pagamentos in natura, informações claras sobre os termos e condições de emprego, bem como o respeito pelos princípios e direitos fundamentais no trabalho, incluindo a liberdade de associação e negociação coletiva. Isso porque em muitos países, essas categorias são impedidas de se organizar em sindicatos.
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Durante o mês de Junho de 2010, eu estive participando da 99ª Conferencia da OIT em Genebra – Suíça, representando a CTB. Naquela conferência tratamos deste assunto em uma comissão especial de emprego doméstico e conseguimos uma grande vitória. Neste grupo parte dos presentes queriam aprovar só uma recomendação. Como representante da CTB, classista, defendi que deveríamos aprovar uma recomendação e uma convenção: Foi aprovado que na 100ª Conferencia esse assunto seria tratado com ponto principal, o que aconteceu. Viva a vitória da Classe Trabalhadora. 
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Postado no blog do Miro

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comissão da Verdade deveria ter foco na ditadura, diz procurador

BRASÍLIA – O procurador Marlon Weichert, que coordena na Procuradoria Federal de Direitos do Cidadão o grupo “Memória e Verdade”, defendeu mudar o projeto do governo que cria a Comissão da Verdade, para que ela tenha foco na ditadura militar, mais prazo para trabalhar, mais integrantes e que nenhum seja das Forças Armadas ou parente de mortos e desaparecidos.
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As sugestões foram feitas durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (29/06) pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Foi o primeiro debate do projeto desde que o ex-presidente Lula enviou-o ao Congresso, em abril do ano passado.
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O texto governista institui uma comissão de sete membros, que teria dois anos para entregar um relatório sobre violação de direitos humanos praticadas entre 1946 e 1988. A abrangência das investigações foi determinada com base em artigo da Constituição de 1988 que concede anistia a perseguidos políticos.
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Para Weichert, apurar 42 anos de atentados aos direitos humanos em apenas dois sobrecarregaria uma comissão que já estaria no limite das possibilidades contando com sete integrantes. “Esse prazo pode inviabilizar a comissão. Ela deveria ter um foco mais específico na ditadura militar”, afirmou. Ele defende botar lupa no período de 1961, quando o golpe de 64 já se ensaiava, a 1988.
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Segundo o procurador, a mais famosa comissão da verdade da história, instalada na África do Sul depois do regime racista do Apartheid, tinha 200 membros.
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Para o procurador, como já seriam poucos os membros da comissão brasileira, eles deveriam ter ao menos de três a seis meses para se entenderem internamente, antes de começar a contagem de dois anos para a conclusão dos trabalhos.
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Além disso, deveria haver vedação expressa à presença de militares e parentes de perseguidos entre os participantes. “Isso daria mais legimitimidade à comissão. Não se poderia dizer que ela é revanchista ou que protege a repressão”, disse.
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Ativistas apoiam
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Presente à audiência pública como representante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, Maria Amélia Teles concordou com as alterações sugeridas pelo procurador, especialmente o foco na ditadura militar. “Não queremos e não aceitamos a participação de militares na comissão", declarou. E acrescentou: “E que essa comissão tenha características de Justiça, que se entregue a conclusão à Justiça”.
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Para o procurador, a comissão brasileira, mesmo que não tenha “características de Justiça”, não pode impedir a abertura de processos judiciais para apurar culpas individuais ou institucionais. O projeto do governo não diz que “Verdade” exclui “Justiça”, mas há um temor, entre os defensores dos direitos humanos, de que isso aconteça na prática: a sociedade ficaria satisfeita em conhecer nomes e atos, sem exigir punições.
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Também presente à audiência pública como representante da Comissão de Familiares, Rosalina Santa Cruz defendeu o projeto do governo, mas reclamou de que as autoridades não estejam debatendo..
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A audiência pública tinha sido proposta pelos deputados Luíza Erundina (PSB-SP) e Luiz Couto (PT-PB). Eles haviam convidado os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e da Defesa, Nelson Jobim.
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A presidenta da Comissão de Direitos Humanos, deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), disse no início da audiência que os ministros não poderiam comparecer por problema de agenda. E que ela achava que não faria sentido um assessor dos ministros participar da audiência para discutir temas “nevrálgicos” sem ter poder de decisão.
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“Esse problema de agenda não justifica a ausência. Eles tinham sido convidados há muito tempo, deveriam ao menos ter mandado um representante”, afirmou Erundina. A proposta dela de realizar a audiência pública foi aprovada na Comissão dia 1 de junho.
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Também nesta quarta-feira (29/06), uma outra comissão da Câmara, a de Relações Exteriores, aprovou uma outra proposta de audiência pública chamando representantes dos ministérios da Defesa e dos Direitos Humanos e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
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Postado no Carta Maior

Ustra, o torturador ontem e hoje

O cel. Ustra vai ser obrigado a encarar a família de Luiz Eduardo Merlino diante de um juiz de direito.
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Ustra está sentado no sofá da sala de espera do Supremo Tribunal Federal.
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Nesta posição privilegiada o encontrou Luiz Cláudio Cunha que, recentemente, ao receber o diploma de notório saber da Universidade de Brasília considerou que já está na hora de dar um basta à Lei que anistiou o coronel da ante-sala do STF:
O cinismo mais explícito deste cínico Brasil está expresso na cara lavada do incorrigível coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, o primeiro e único oficial do Exército brasileiro condenado pela Justiça numa ação declaratória por sequestro e tortura durante o regime militar. Com a desfaçatez habitual, Ustra aflorou na Folha de S.Paulo para reclamar de um texto de Pérsio Arida, presidente do Banco Central no Governo FHC. O chilique do coronel visava um lado pouco conhecido do economista: o passado de Arida como membro da VAR-Palmares, grupo guerrilheiro da extrema-esquerda.
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Em um comovente trabalho — Rakudianai — que ocupou 27 páginas da edição de abril da revista piauí, Arida produziu uma das mais brilhantes e corajosas reflexões já feitas sobre a ditadura, o engajamento político, o medo, o drama e o pesadelo que dominaram o País durante 21 anos.
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É uma primorosa meditação sobre os caminhos e descaminhos que marcaram o Brasil na sangrenta década de 1970. Pela força literária e pelo conteúdo testemunhal, é uma peça que constrange a esquerda e envergonha a direita.
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O inferno
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Embora não seja ali citado uma única vez, Ustra vestiu a carapuça e tachou de ‘delírio’ o texto de Arida, que relembra a tortura sofrida no DOI-CODI de São Paulo, comandado pelo coronel na fase mais truculenta do regime, o Governo Médici. Conhecido nos porões como ‘major Tibiriçá’, Ustra tenta rebater — sem provas, nem fatos — o relato circunstanciado de uma de suas vítimas.
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O ofício de violência do coronel fala por si, com a veemência do sangue e a eloquência dos números que gritam em sua turbulenta ficha militar. Ustra operou o símbolo mais estridente do terrorismo de Estado no País: o DOI-CODI da Rua Tutóia, um antro de dor e horror que define a ditadura perante a História.
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Durante os 40 meses de seu reinado, entre 1970 e 1974, morreram lá 40 presos. O cardeal Paulo Evaristo Arns contabilizou, neste período, 502 denúncias de tortura.
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Só o casal Maria Amélia e César Teles sobreviveu ali onze meses de 1973 — e a dezenas de sessões de tortura na máquina de moer carne de Ustra. Os filhos, Janaína e Edson, na época com 5 e 4 anos, são testemunhas: “Durante cerca de 10 dias, minhas crianças ficaram no DOI-CODI. Dentro da cela, me viram sendo torturada na ‘cadeira do dragão’, cheia de hematomas, com o rosto desfigurado. Na semana em que meus filhos estavam ali, os torturadores falavam que os dois estavam sendo torturados. Disseram que eu seria morta. Isso foi o tempo todo. Ali era o inferno”, contou Amélia em 2006, quando começou o processo contra Ustra na 23ª Vara Cível de São Paulo.
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A hipocrisia
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Ao condená-lo, o juiz Gustavo Santini Teodoro observou que as testemunhas, que estiveram presas com os Teles, sustentavam que Ustra comandava espancamentos, choques elétricos e tortura psicológica. Das celas, escutavam o berro e o pranto dos presos: “Não é crível que os presos ouvissem os gritos dos torturados, mas não o réu [Ustra]”, sentenciou o juiz.
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Surdo de novo à voz da razão, o sonso coronel tenta escapulir à responsabilidade classificando o irrefutável relato do economista como “imaginário, fictício e delirante”.
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A sinceridade levou Arida a reconhecer que “há muito tempo deixou de ser comunista”.
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A hipocrisia faz Ustra confessar que continua um torturador – agora, da verdade e da História.
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Postado no Conversa Afiada

O que terão a dizer os inúmeros padres pedófilos da Igreja Católica sobre as declarações de Myrian Rios?

  1. Missionária da Canção Nova, comunidade católica de renovação carismática, a atriz e deputada estadual Myrian Rios (PDT-RJ), que é mineira, primou pela carolice exacerbada. Com seus melhores trejeitos de atriz, verbalizou: “Não poder discriminar homossexuais é abrir uma porta para a pedofilia”. [Fonte
  2. A comunidade Canção Nova é uma associação de fiéis reconhecida pela Igreja Católica. Juridicamente, é intitulada Associação Internacional Privada de Fiéis.
    Com sede em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, foi fundada em 1978 por Jonas Abib.
    É mantida pela Fundação João Paulo II e foi reconhecida pelo Papa Bento XVI em 2008.
    A comunidade possui a Rádio Canção Nova e a TV Canção Nova, que possuem alcance nacional e internacional. [Wikipedia]
Para esclarecer a deputada Myrian Rios e mostrar de onde se deve temer a pedofilia:
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Só nos EUA, a igreja comandada pelo papa já teve que desembolsar mais de US$ 2 bilhões para cinco mil casos de abusos sexuais. Não há engano nos números, são cinco mil casos e dois bilhões de dólares mesmo, para livrar da cadeia padres pedófilos. Dinheiro de quem? Dos fiéis. Será que eles apoiam essa utilização de suas contribuições para a “Santa Madre Igreja”?
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Mas o curioso é ver que o papa mudou a estratégia da igreja Católica, batendo de frente com a anterior, que sempre fora defendida por um certo cardeal Ratzinger – ninguém mais ninguém menos que o papa antes de ser consagrado.
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Ratzinger (o papa Bento XVI, para quem ainda não caiu a ficha) acobertou durante vários anos os crimes dos padres pedófilos, ameaçando com excomunhão quem denunciasse os padres criminosos, brandindo um documento – chamado Crimen Sollicitationis - assinado por ele. O documento dizia que se você fosse molestado por um padre, poderia se queixar ao bispo, ao cardeal, ao papa, mas, se denunciasse o caso à Justiça, babau, seria excomungado.
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Agora, o papa contradiz Ratzinger e reconhece para o mundo a pedofilia no seio da igreja. Pedofilia que foi muito bem documentada numa produção da BBC, chamada Sexo, Crimes e Vaticano. Assista-a.
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Postado no blog do Melo

Outro que não tem jeito! Ex- Prefeito de Belém - PB Tarcisio Marcelo foi condenado pelo TCU a devolver mais de 70 mil reais aos cofres da união

EXCLUSIVO: Em Belém na Paraíba
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O Ex- prefeito do município de Belém no interior da Paraíba distante 120 km da capital João Pessoa Tarcisio Marcelo foi condenado recentemente pelo Tribunal de Contas da União - TCU a devolver aos cofres do Fundo Nacional de Saúde - FNS uma importância aproximada de R$ 72.100,00 (setenta e dois mil e cem reais), acrescidos dos juros, esse valor ficará ainda maior, no entanto, dessa quantia será abatida o valor de 5.600,00 reais, valor já recolhido em maio de 2011.
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De acordo com o voto do Ministro do TCU Aroldo Cedraz, relator do processo, à condenação se deu por causa de um “superfaturamento na aquisição de uma unidade Móvel de Saúde, do tipo consultório médico – odontológico Marca/Modelo: VW 8.120, placa MMV8855, pela irregularidade Tarcisio Marcelo responde solidariamente com a empresa KM Empreendimentos, fornecedora da unidade.
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O pleno do TCU fixou um prazo de 15 dias a partir da publicação do acórdão no Diário Oficial da União – DOU para a devolução e autorizou o parcelamento em até 24 parcelas, caso venha ser solicitado o pagamento. Além dessa providencias o pleno determinou a cobrança judicial da divida caso ela não seja paga e encaminhou copia do relatório e da decisão ao Procurador - Chefe da Procuradoria da República na Paraíba e ao FNS para tomar as providencias cabíveis. Tarcisio Marcelo foi julgado a revelia e não tem advogado habilitado no processo.
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Postado no NordesteNews
Com Na Trincheira

Serra pediu ajuda dos EUA para combater PCC, ela ainda quer ser Presidente do Brasil, é triste!


Wikileaks: Serra pediu ajuda dos EUA contra o PCC quando era governador
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Assim que assumiu o poder como governador de São Paulo, em janeiro de 2007, José Serra (PSDB) foi procurar o embaixador dos Estados Unidos no Brasil Clifford M. Sobel para pedir orientações sobre como lidar com ataques terroristas nas redes de metrô e trens, atribuídos por membros do governo paulista ao PCC (Primeiro Comando da Capital). O encontro foi o primeiro de uma série em que, como governador buscou parcerias na área de segurança pública, negociando diretamente com o Consulado Geral dos EUA sem comunicar ao governo federal. As informações são da Agência Pública
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As informações constam em documentos da diplomacia norte-americana vazados pelo Wikileaks. Os despachos, classificados como "sensíveis" pelo consulado, também revelam a preocupação do então governador com o poder do PCC nas prisões. Após tomar posse como governador, a primeira reunião de Serra com representantes norte-americanos, realizada em 10 de janeiro de 2007, é descrita em detalhes em um relatório no dia 17.
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Na conversa, que durou mais de uma hora, Serra apontou a segurança pública como prioridade de seu governo, em especial na malha de transporte público, disse que o Estado “precisava mais de tecnologia do que de dinheiro” para combater o crime e indagou sobre a possibilidade de o DHS (Departament of Homeland Security) treinar o pessoal da rede de metrô e trens metropolitanos para enfrentar ataques e ameaças de bombas.
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Semanas antes, três bombas haviam explodido, afetando o sistema de trens, conforme noticiado à época. Em 23 de dezembro de 2006, um artefato explodiu próximo da estação Ana Rosa do Metrô. No dia 25, outra bomba foi detonada dentro de um trem da CPTM na estação Itapevi, matando uma pessoa, e uma segunda bomba foi encontrada e levada para um quartel. Em 2 de janeiro de 2007, um sargento da Polícia Militar morreu tentando desarmar o dispositivo.
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Segundo o documento diplomático, “membros do governo acreditam que o PCC pode ser o responsável pelos episódios recentes”. O secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, chegou a entregar uma lista com questões sobre procedimentos adotados nos EUA e manifestou interesse em conhecer a rotina de segurança do transporte público das cidades de Nova York e Washington. 
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Comentário do blogueiro aqui: "Se ele pediu ajuda aos EUA para combater o PCC imagina o que ele faria com a nossa economia, com a Petrobras, com as empresas estatais, minha nossa! Os EUA iriam pedir tudo isso em troca pelo favorzinho feito! Esse cara é um entreguista, bajulador dos interesses norte americano. Só para lembrar, no período em que DESgorvenou o Estado de SP, ele não quis a ajuda da Força Nacional".

terça-feira, 28 de junho de 2011

A rebeldia dos jovens que nos faz tanta falta

Entre tantas frases estimulantes e provocadoras que as rebeliões populares no mundo árabe e agora na Europa, essencialmente protagonizada por jovens, fizeram ecoar pelo mundo afora, a que mais nos incomoda – com toda razão – é aquela que diz: “E quando os jovens saíram às ruas, todos os partidos pareceram velhos.”
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Aí nos demos conta – se ainda não tínhamos nos dado – da imensa ausência da juventude na vida política brasileira. O fenômeno é ainda mais contrastante, porque temos governos com enorme apoio popular, que indiscutivelmente tornaram o Brasil um país melhor, menos injusto, elevaram nossa auto estima, resgataram o papel da política e do Estado.
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Mas e os jovens nisso tudo? Onde estão? O que pensam do governo Lula e da sua indiscutível liderança? Por que se situaram muito mais com a Marina no primeiro turno do que com a Dilma (mesmo se tivessem votado, em grande medida, nesta no segundo turno, em parte por medo do retrocesso que significava o Serra)?
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A idade considerada de juventude é caracterizada pela disponibilidade para os sonhos, as utopias, a rejeição do velho mundo, dos clichês, dos comportamentos vinculados à corrupção, da defesa mesquinha dos pequenos interesses privados. No Brasil tivemos a geração da resistência à ditadura e aquela da transição democrática, seguida pela que resistiu ao neoliberalismo dos anos 90 e que encontrou nos ideais do Fórum Social Mundial de construção do “outro mundo possível” seu espaço privilegiado.
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Desde então dois movimentos concorreram para seu esgotamento: o FSM foi se esvaziando, controlado pelas ONGs, que se negaram à construção de alternativas, enquanto governos latino-americanos se puseram concretamente na construção de alternativas ao neoliberalismo; e os partidos de esquerda - incluídos os protagonistas destas novas alternativas na América Latina -, envelheceram, desgastaram suas imagens no tradicional jogo parlamentar e governamental, não souberam renovar-se e hoje estão totalmente distanciados da juventude.
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Quando alguém desses partidos tradicionais – mesmo os de esquerda – falam de “politicas para a juventude”, mencionam escolas técnicas, possibilidades de emprego e outras medidas de caráter econômico-social, de cunho objetivo, sem se dar conta que jovem é subjetividade, é sonho, é desafio de assaltar o céu, de construir sociedades de liberdade, de luta pela emancipação de todos.
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O governo brasileiro não aquilata os danos que causam a sua imagem diante dos jovens, episódios como a tolerância com a promiscuidade entre interesses privados e públicos de Palocci, ou ter e manter uma ministra da Cultura que, literalmente, odeia a internet, e corta assim qualquer possibilidade de diálogo com a juventude – além de todos os retrocessos nas políticas culturais, que tinham aberto canais concretos de trabalho com a juventude. Não aquilata como a falta de discurso e de diálogo com os jovens distancia o governo das novas gerações. (Com quantos grupos de pessoas da sociedade a Dilma já se reuniu e não se conhece grandes encontros com jovens, por exemplo?)
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Perdendo conexão com os jovens, os partidos envelhecem, perdem importância, se burocratizam, buscam a população apenas nos processos eleitorais, perdem dinamismo, criatividade e capacidade de mobilização. E o governo se limita a medidas de caráter econômico e social – que beneficiam também aos jovens, mas nãos os tocam na sua especificidade de jovens. Até pouco tempo, as rádios comunitárias – uma das formas locais de expressão dos jovens das comunidades – não somente não eram incentivadas e apoiadas, como eram – e em parte ainda são – reprimidas.
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A presença dos jovens na vida publica está em outro lugar, a que nem os partidos nem o governo chegam: as redes alternativas da internet, que convocaram as marchas da liberdade, da luta pelo direito das “pessoas diferenciadas” em Higienópolis, em São Paulo, nas mobilizações contra as distintas expressões da homofobia, e em tantas outras manifestações, que passam longe dos canais tradicionais dos partidos e do governo.
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Mesmo um governo popular como o do Lula não conseguiu convocar idealmente a juventude para a construção do “outro mundo possível”. Um dos seus méritos foi o realismo, o pragmatismo com que conseguiu partir da herança recebida e avançar na construção de alternativas de politica social, de politica externa, de politicas sociais e outras. Os jovens, consultados, provavelmente estarão a favor dessas politicas.
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Mas as mentes e os corações dos jovens estão prioritariamente em outros lugares: nas questões ecológicas (em que, mais além de ter razão ou não, o governo tem sistematicamente perdido o debate de idéias na opinião pública), nas liberdades de exercício da diversidade sexual, nas marchas da liberdade, na liberdade de expressão na internet, na descriminalização das drogas leves, nos temas culturais, entre outros temas, que estão longe das prioridades governamentais e partidárias.
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Este governo e os partidos populares ainda tem uma oportunidade de retomar diálogos com os jovens, mas para isso tem assumir como prioritários temas como os ecológicos, os culturais, os das redes alternativas, os da libertação nos comportamentos – sexuais, de drogas, entre outros. Tem que se livrar dos estilos não transparentes de comportamento, não podem conciliar nem um minuto com atitudes que violam a ética publica, tem que falar aos jovens, mas acima de tudo ouvi-los, deixá-los falar. Com a consciência de que eles são o futuro do Brasil. Construiremos esse futuro com eles ou será um futuro triste, cinzento, sem a alegria e os sonhos da juventude brasileira.
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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mídia paraibana é alvo de protesto de entidades do movimento social e popular

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>Anacleto e Samuka
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Setores ligados ao movimento de mulheres e das rádios livres e comunitárias, além de estudantes de comunicação, estão propondo organizar protestos públicos contra alguns programas radiofônicos e televisionados que “atentam contra a dignidade do ser humano e incitam o crime e o preconceito”. Jornalistas, comunicadores, blogueiros independentes e ativistas de rádios comunitárias estão propondo reunião para organizar protestos contra o que consideram “um verdadeiro desacato à nossa inteligência e aos nossos direitos”, por parte da imprensa paraibana.
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O alvo maior dos protestos é o comunicador Anacleto Reinaldo. “Os comentários de Anacleto Reinaldo, em geral, causam perplexidade àqueles que adotam um mínimo de criticidade ao assisti-lo”, afirmou Janaine Aires, jornalista e estudante de Relações Internacionais, membro do Observatório da Mídia Paraibana e militante do Coletivo COMjunto de Comunicadores Sociais.
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“Na televisão ele ainda 'pega leve'. No seu programa de rádio é que ele fica à vontade pra botar pra fora toda sua ignorância e preconceito. Certa vez esse senhor, em seu programa de rádio, comentando um caso em que a mulher denunciou o marido por agressão e este foi preso com base na Lei Maria da Penha, começou a dizer no ar que essa Lei deveria se chamar “Maria da rapariga”. Imaginem vocês um ‘comunicador’ ir ao ar pra falar uma coisa como esta!”, disse Fabiano, estudante de comunicação. “Liberdade de expressão não quer dizer falta de responsabilidade com o que se veicula, seja no rádio ou na TV. É preciso que alguém se responsabilize pelo que esses caras falam. Anacleto, Samuka, Mofi e muitos outros representam um retrocesso para a mídia paraibana”, finalizou.
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“Este não será um ato ‘contra a imprensa’ visando ‘silenciar’ comunicadores popularescos. Muitos de nós somos jornalistas e sempre lutamos contra qualquer tipo de censura (do Estado ou dos donos da mídia), sempre defendemos uma imprensa livre, mas Anacleto, Mofi, Samuka, qualquer um desses, não é uma questão somente para os direitos humanos, mas para todos nós que não aguentamos e não aceitamos mais esse tipo de postura dos meios de comunicação. Não há ética, não há princípios, não há respeito”, acrescentou Fabiano.
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A jornalista Rosa Varjão defende que se envie para o ao Ministério das Comunicações cópias de vários programas desse tipo. “Assim, estes órgãos ficam sabendo dos conteúdos dos programas que estão sendo veiculados nas rádios da Paraíba”. Mabel Dias, Coordenadora de Gênero da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária no Estado da Paraíba, também faz coro com os indignados em relação aos programas policiais veiculados nas rádios e TV. Para Zezé Béchade, assessora de comunicação. “Anacleto merece ser banido dos meios de comunicação, mas os culpados também são todos os envolvidos na produção e veiculação desse tipo de programa”.
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“Precisamos agir, ou seja, reagir a estes caras de pau. Vamos nos mobilizar e ir às ruas contra esta mídia marrom. Ética não pode ser confudida com falsa liberdade de expressão e comunicação”, disse Fernanda Benvenutty, do movimento LGBT da Paraíba. 
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Nacola.net 
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Carta aberta a Myrian “Anencéfala” Rios, deputada LGBT-fóbica do PDT-RJ


DE prcequinel@yahoo.com.br
PARA myrianrios@alerj.rj.gov.br
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1. O seu espantoso pronunciamento na sessão da Alerj que discutiu e votou a PEC 23 merece minha mais dura e franca resposta, deputada religiosamente obtusa. Não vou aqui esgrimir argumentos porque, descerebrada como é, certamente não entenderá coisa alguma, será perda de tempo.
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2. Além de nos informar que existe mais um Malafaia, o Samuel, e de nos apresentar o impagável deputado Xandrinho, sua falação, deputada obtusamente LGTB-fóbica, lembra um deslizamento descontrolado: conceitos equivocados, lixo moralista e imundícies religiosas descem do deserto da sua cabeça e soterram o bom senso, a razão, a inteligência.
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3. Você ofendeu meu filho, deputada estúpida. Ele tem 17 anos e decidiu viver sua sexualidade de forma aberta e tem meu amor incondicional e, enquanto eu estiver por aqui vou defendê-lo, e nos meus termos, contra qualquer pessoa que ouse ofender sua moral, seus valores, seus sentimentos, sua imagem, sua honra. E você fez isso, deputada obtusa quando, por exemplo, afirmou que homossexuais são pedófilos. Aliás, quem entende de pedofilia é a santa madre, hipócrita, genocida, misógina e LGTB-fóbica igreja à qual você bovinamente serve como missionária. Simples assim: ofendeu meu menino, seja quem for, haverá resposta e nas fuças, deputada de abundosa ignorância.
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4. Meu filho é gay e não ameaça a sua ou qualquer outra família. É amoroso, carinhoso, excelente aluno, vai começar a trabalhar e, embora não seja melhor que ninguém, tem lá os seus defeitos, dele tenho completo e irrestrito orgulho, até porque ousa viver sem anular-se, sem esconder-se, sem negar-se, e vou proclamar esse orgulho e vou defendê-lo enquanto eu puder, deputada obtusa e LGTB-fóbica. Não será ele que ficará acuado, ao contrário: no que depender deste velho turrão, serão vocês, tropa de atrasados doentios, intolerantes, preconceituosos e promotores da violência que haverão de sentir-se constrangidos e acuados. Vocês é que devem envergonhar-se, não o meu menino.
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5. Permita-me sugerir, deputada anencéfala, verifique com o presidente que preside a Alerj (como diria o seu impagável colega, o deputado Xandrinho Seje-Sim, Seje-Não) se, além da imunidade parlamentar você não pode ser declarada inimputável por conta da evidente ausência de cérebro que a caracteriza. Além disso, envie o vídeo com o seu acachapante pronunciamento ao STF para que os ministros vejam o milagre que você representa: nasceu descerebrada e hoje é missionária católica e deputada. Quem sabe assim a Alta Corte acabe proibindo o aborto quando ocorre anencefalia, não é mesmo?
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6. Ao encerrar, ao tempo em sugiro que pense mesmo na possibilidade de um implante cerebral, devo dizer que se você não entendeu esta carta aberta, o que me parece inevitável, experimente pedir a seu assessor lhe explique ou, veja como estou hoje bem humorado, mande-me um e-mail que faço outra utilizando o método Ivo Viu a Uva para LGTB-fóbicos de origem religiosa.
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7. Você entendeu, Myrian “Anencéfala” Rios, ou quer que meu inoxidável neto de 7 anos, o German, faça um desenhozinho?            
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8. Gente como você me provoca ânsias de vômito, recorrentemente. Tenho nojo de vocês todos, tropa de atrasados LGTB-fóbicos doentios!
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Antes que meus dois outros filhos, ambos heteros, reclamem que eu só falo de Jean, aí vai: Paulo Jr. e Luciano, esse pai turrão ama e tem orgulho de vocês dois também, incondicionalmente, viu meninos?
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Meu nome é Paulo Roberto Cequinel, brasileiro, aposentado, residente em Antonina/PR, à Rua João Leão, 324.
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(Mensagem enviada em 27 de julho, 11:10 horas)
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Se você não sabe direito o que está acontecendo assista o vídeo com o espantoso pronunciamento da anencéfala e LGTB-fóbica deputada. Você verá que não estou exagerando.
 
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Postado no Ornitorrinco

O perigo está nos porta-vozes de deus

O perigo não está nas ruas, nos milhões de arregimentados da Marcha para Cristo, nem nas passeatas contra o aborto de anencéfalos ou a interrupção da gravidez que resulte de estupro. Tampouco está nos movimentos pela proibição das pesquisas com células tronco que, só porque o STF decidiu, foi adiante e têm devolvido luz a cegos e vida plena a aleijados. A ameaça mora nos porta-vozes.
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Quando o juiz Jeronymo Villas Boas subjugou um cartório de Goiânia para anular a união civil de um casal gay não o fez porque nela visse ofensa ao Direito, ainda que mais tarde buscasse essa escora. “Deus me incomodou, como que me impingiu a decidir”, justificou. É isso, o juiz e pastor Villas Boas ouviu a Ordem e desprezou a leitura da mais alta Corte do país sobre o assunto.
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Sorte dele que já não se queimam nas fogueiras os que ouvem vozes. A Igreja ao longo de séculos mandou às chamas esquizofrênicos, revolucionários, sábios ou quem quer que lhe questionasse os dogmas. Hoje o juiz pode dar ouvidos ao que quiser, inclusive ao que ofende o direito.
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Quando se vive nas democracias, pode-se praticamente tudo. Da insanidade de se anunciar interlocutor privilegiado do Todo-Poderoso à liberdade de apedrejar a própria democracia. Mas, o império da lei não parece ser o objetivo fundamental de personagens como Villas Boas. Por isso, talvez, em lugar de defender suas teses prefiram proibir a discussão de ideias que as contrariem.
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Como não há convivência possível entre liberdade e treva, nada mais razoável do que o STF ter batido o martelo na direção da luz. Não por isso, no entanto, gays estão obrigados a firmar contratos de união. Mas, se desejarem, são livres para fazê-lo. Liberdade é a palavra.
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Vai ver foi essa a novidade que produziu tanto barulho nas igrejas e bancadas religiosas da política. Olhada de perto a decisão apenas reflete o que só não se sabia no Congresso. Os contratos entre pessoas do mesmo sexo multiplicam-se pelo país há bem uma década, tempo em que esses aglomerados políticos (religiosos?) empenharam-se apenas pelos intere$$es de suas igrejas. Deram ouvidos à voz errada. A das ruas ecoou no Supremo.
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Daí por que, pouco se aproveita do que dizem os políticos. Como o senador Magno Malta (PR), por exemplo, segundo o qual “o verdadeiro Supremo é Deus”. Ativista de nobre campanha contra os imbecis que molestam crianças, Malta produziu com a frase uma sandice. Deus pode ser a suprema expressão da crença de quantos Nele têm fé, mas não das leis que regulam a organização social do país.
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Se em lugar de mandá-la às favas, os legisladores respeitassem a distância entre estado laico e crença religiosa, talvez tivessem evitado o constrangimento de receber como companhia a bispa Sônia Hernandes, da igreja Renascer em Cristo. “Meu Deus é dono do ouro e da prata. Enquanto meu Deus age, ninguém pode impedir”, profetizou ela à Folha de S. Paulo, durante a Marcha para Jesus.
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Se é assim, para que Deus ela levava as bíblias recheadas de dólares, quando desembarcou há três anos nos Estados Unidos, foi presa, julgada e condenada? Passou um ano no xilindró e não há registro de que, em algum momento de sua defesa, tenha alegado que a fortuna pertencia ao Pai Celestial. Só por isso a democracia já vale a pena. Permite que personagens de variada estirpe não apenas andem juntas, como digam as idiotices que lhes vierem à cabeça. Só não podem ficar sem vigilância constante.
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