Na tarde de hoje, 5 de maio, recebi um e-mail, escrito pelo Professor Tiago Bernardon, encaminhado através da estimada Professora Marisa Tayra, em que traz um breve relato da reunião ocorrida no Campus I em Campina Grande, na qual culminou com a greve da UEPB, a partir de hoje e por tempo indeterminado.
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Nele, o Professor faz uma síntese de como ocorreu a reunião e nos relata de que forma foi conduzido o debate até se chegar a conclusão da necessidade da greve.
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Nele, o Professor faz uma síntese de como ocorreu a reunião e nos relata de que forma foi conduzido o debate até se chegar a conclusão da necessidade da greve.
Não emitirei opinião pessoal, apenas disponibilizarei o e-mail para que cada aluno do curso de história, em particular, e da UEPB, em geral, tirem suas próprias conclusões e fiquem mais por dentro a respeito do que está acontecendo, com relação a greve.
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Abaixo a íntegra do e-mail:
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Olá, pessoal do curso de História.
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Escrevo para fazer um breve informe da assembleia docente, realizada na manhã desta quinta-feira, dia 5 de maio.
Olá, pessoal do curso de História.
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Escrevo para fazer um breve informe da assembleia docente, realizada na manhã desta quinta-feira, dia 5 de maio.
A assembleia iniciou com relato da direção do sindicato, sobre as negociações estabelecidas ontem em audiência entre a reitora da UEPB e o governador.
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Segundo a direção, teria sido firmado, após 4 horas de negociação, o compromisso do governador em garantir o cumprimento da lei da autonomia universitária e o repasse da dívida do Estado com a UEPB, de cerca de R$ 50 milhões.
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Em hora já avançada dos debates da assembleia, foi enviado à mesa diretora um fax, assinado pela reitora, em que sinalizava esse compromisso estabelecido pelo governador.
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No entanto, os debates, que já estavam acirrados, foram reforçados no sentido de que o documento, assinado apenas pela reitora, trazia apenas uma promessa do governador, tal qual feita desde sua posse, sem mencionar o como nem quando.
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Seguiram-se discussões acaloradas e após intensos embates, que avançaram para depois das 13hs, se procedeu com a votação: 111 a favor da declaração de greve por tempo indenterminado X 71 (ou 72) contrários.
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Passou-se, a seguir, pela criação de um comando de greve, que, acredito, seja composto por cerca de 25 nomes, além da direção do sindicato.
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Do Campus III, estavam presentes cinco professores, além de Jackson, do sindicato: eu e Carlos Adriano (de História), Rita, Genivaldo e Wallene (de Pedagogia). Decidimos os cinco ingressar no comando de greve para fazer uma ponte mais sólida entre Guarabira e Campina Grande.
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A reunião do comando foi marcada para, às 15hs.
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Decidimos, preliminarmente, nos dirigirmos à Guarabira após a reunião, para saber como estão as atividades por lá.
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Também preliminarmente, tem-se a intenção de se chamar uma assembleia para o campus III para discutirmos a questão. Hoje, um colega do campus de Monteiro, leu a decisão, contrária à greve, de seus pares reunidos em assembleia por lá. Achamos que está devemos fazer o mesmo em nosso campus.
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A bandeira da defesa da autonomia permite a mobilização de questões fundamentais, como a estrutura da universidade e debates em torno de sua função social no estado da Paraíba.
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Assim que for possível, daremos mais informações.
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Abraços.
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Tiago Bernardon.
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