Homens que amam odiar mulheres nem sempre são homens. Às vezes, biologicamente, são do sexo feminino, mas pensam como homens que, por motivações sempre ligadas à sociopatia, desenvolveram prazer em fazer mulheres sofrerem física e emocionalmente.
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Esses sociopatas, via de regra, associam o sexo à violência física e emocional contra mulheres. Excitam-se verdadeiramente com a dor delas.
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Em vez de ternura, em vez do ímpeto de acarinhá-las, envolvê-las e fazê-las sorrir que movem homens normais quando desejam uma mulher, por suas mentes doentias esses psicopatas imaginam que podem fazê-las extrair prazer de serem pisoteadas.
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Violência verbal, arrogância e insensibilidade pelos sentimentos mais vivos nas mulheres fazem parte do comportamento de homens geralmente inclinados à violência contra qualquer um e não só pelas formas enumeradas – geralmente, preferem violência física.
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A inferioridade física e a delicadeza levam esse tipo de homem a odiar – ou a desejar -, da mesma forma, também homossexuais, pois o que odeiam são as características femininas.
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Homens que amam odiar mulheres não conseguiram amar nem as próprias mães. Muitas vezes sentiram ganas de agredi-las. Se não agrediram foi por falta de coragem, pela proteção que poderiam receber de familiares, mas nunca por falta dessa tara doentia que os infecta.
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Por isso é tão freqüente que a violência contra mulheres, sobretudo a física, esteja associada ao sexo. É uma tara, o que sentem. São tarados guiados simplesmente por instintos primitivos que suas mentes elementares não conseguem reprimir.
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Alguns desses homens amam tanto odiar as mulheres que acabam desenvolvendo métodos para seviciá-las sem ser acusados por suas intenções ocultas. Podem se valer da autoridade e da subserviência cúmplice no entorno para darem vazão às próprias taras.
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Uma policial foi vítima desses degenerados em São Paulo em uma situação perfeita para que pudessem dar vazão às próprias demências. Flagrada em corrupção miúda de algumas poucas centenas de reais, tornou-se a vítima perfeita para psicopatas metódicos.
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Despida à força, deleitou os que se aproveitaram da superioridade física e da autoridade para um de seus rituais doentios.
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Não bastando, foi vítima também daquele tipo de mulher que se porta como os homens que amam odiar as mulheres, uma corregedora que arquivou uma iniciativa para punir o crime e que manteve o arquivamento, gerando o risco de impunidade.
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A Justiça paulista também se porta da mesma forma. Ao apoiar a impunidade desses doentes mentais, desses sociopatas que continuarão ameaçando mulheres independentemente de quem sejam, escandaliza e amedronta a sociedade.
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Promotores públicos prometem impedir essa afronta. É o mínimo que se espera de um país que pretende se tornar civilizado e desenvolvido. E no qual o gênero masculino não tenha que carregar a vergonha de abrigar esses que se dizem homens.
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No momento em que uma mulher governa o Brasil, não existe mais clima para que um caso como esse caia no esquecimento.
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Quem escreve isto é um homem que ama as mulheres. Joanna, Cristina, Carla, Gabriela, Victoria e Letícia são sua mãe, sua esposa, suas filhas e sua neta. As moças (25 e 29 anos) estão na faixa de idade da menina que cometeu um crime barato e se tornou vítima dos tarados.
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Ao ver as cenas dantescas do vídeo em que a policial foi usada para saciar as taras de homens que amam odiar mulheres, pensei nas mulheres de minha vida. Mães, esposas, filhas e netas de todos nós não podem continuar ameaçadas. Podem topar com esses doentes por aí.
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Nós, homens que amamos as mulheres, que precisamos delas, que não vivemos sem elas temos que tomar a frente desse tipo de caso a cada vez que um deles surgir. Se possível, pacificamente. Ainda que a vontade seja outra.
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Postado no Blog da Cidadania
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