*Paulo Daniel
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7 de março de 2011 às 9:28h
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No carnaval, os blocos em algumas vezes, representam uma determinada realidade social, por exemplo, o Bloco Bacalhau do Batata, teve origem ainda em 1962 em Olinda (PE), quando o garçom Isaías Pereira da Silva (falecido em 1993), e apelidado como Batata, organizou na quarta-feira de cinzas, um bloco carnavalesco destinado àqueles que, por trabalharem durante o período de festas momescas, deixavam de brincar o Carnaval.
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Neste sentido, imaginei alguns blocos na política brasileira:
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Gilberto Kassab (DEM), prefeito de São Paulo, montaria o bloco do “Sou e não sou” ora é situação, ora é oposição com José Serra (PSDB); uma figura ilustre desse bloco seria Aécio Neves (PSDB) Senador da República por Minas Gerais.
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A Família Roriz, do Distrito Federal, pai, mãe e filha, chefiarariam o bloco “me dá um dinheiro aí”, para participar desse bloco, é necessário pagar uma mensalidade, que geralmente é alta, por isso, é apelidado de mensalão.
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Lula (PT), ex-Presidente da República, comandaria o bloco “O cara”, fez história ao assumir a Presidência da República e em seu último ano de governo bateu, positivamente, todos os recordes econômicos e sociais. O cara mais popular do país.
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José Serra (PSDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), montariam o bloco “Assim não dá…” Um bloco seleto, que para desfilar é necessário black tie, mas atualmente está em forte disputa pela mudança de nome do bloco, podendo se tornar “A urubuzada”, pois detestam compartilhar alegria e felicidade com o restante do povo.
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Dilma Rousseff (PT), estrearia no bloco “Nós podemos” com sua eleição à Presidência da República, as mulheres podem iniciar um novo protagonismo na história brasileira.
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Os blocos aqui “criados” caso tenham qualquer semelhança com a realidade social e política brasileira é mera coincidência, por isso, antes de sair pensem e exerçam seus direitos e a democracia sem moderação…
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( * ) Paulo Daniel, economista, mestre em economia política pela PUC-SP, professor de economia e editor do Blog Além de economia.
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Postado no Carta Capital
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