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quarta-feira, 16 de março de 2011

MEC propõe mudar lei do ProUni para aumentar vagas

O ministro da Educação, Fernando Haddad, sugeriu ontem ao Congresso que altere a lei do ProUni, que favorece os estudantes de baixa renda permitindo-lhes acesso a universidades particulares, para aumentar o número de vagas e acabar com as bolsas parciais e a distância.
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Em audiência na Comissão de Educação do Senado, Haddad propôs que seja restabelecido o texto original do projeto do governo que criou o ProUni em 2005. O projeto estabelecia que as universidades privadas participantes do ProUni deveriam oferecer 10% das suas vagas para bolsistas. O Congresso reduziu o percentual para 7,5% e criou a possibilidade de que parte das bolsas cubra 50% das mensalidades. Como estas bolsas sobram porque o aluno não consegue pagar a outra metade da mensalidade, o ministro Haddad defende que sejam concedidas apenas bolsas integrais.
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Ele também propôs que a oferta de vagas a distância seja rediscutida. Das quase 5.500 vagas que sobraram da primeira chamada deste ano para o ProUni, quase 90% eram para cursos de graduação à distância.
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Auditoria do Tribunal de Contas da União concluiu que, em média, 29% das bolsas oferecidas pelo ProUni – volume equivalente a 260 mil vagas – ficaram ociosas entre 2005 e 2009, embora as instituições de ensino que participam do programa tenham recebido isenção total de impostos. O ministro Haddad admitiu que o problema da ociosidade existe, mas contestou o percentual médio de ociosidade calculado pelo TCU alegando que os auditores contaram duas vezes as bolsas ociosas.
 

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