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quinta-feira, 31 de março de 2011

Quem protege Bolsonaro?

por *Paulo Moreira Leite
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Leio na internet que o deputado Jair Bolsonaro defendeu atortura. É uma vergonha mas não é uma surpresa. Os ataques de Bolsonaro a democracia vem em sequencia. O último havia sido ofender os brasileiros negros a partir de uma suposta crítica ao comportamento de Preta Gil.
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Bolsonaro já defendeu a execução sumária de presos comuns. Sua aparição na vida pública civil foi feita por uma ameaça exótica mas violenta: anos atrás, ele prometia cometer umatentado terrorista para protestar contra a democratização.
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Na verdade, Bolsonaro não impressiona. No mundo inteiro existem políticos desse tipo. O aspecto preocupante é que este comportamento não diz respeito a um deputado do Rio de Janeiro, mas a todos nós.
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Por que Bolsonaro pode se comportar dessa maneira? Quem lhe dá o direito de ser tão descarado? Por que suas palavras não são repudiadas por todos e cada um?  Por que os jornais publicam e repercutem aquilo que diz, como se fosse parte legítima do debate democrático?
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Nos tempos em que vivi na França, no início dos anos 80, assisti ao crescimento de uma estrela da ultra-direita local, Jean-Marie Le Pen, fundador do Front National. Le Pen é um político fascista, que defende uma política de segregação contra os imigrantes árabes que vivem no país e seus filhos, que já detem cidadania francesa. Mas há uma diferença notável entre Le Pen e Bolsonaro e ela reside no país em que vivem.
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Le Pen tem um discurso extremista mas cuidadoso. Não ataca os imigrantes — limita-se a defender os franceses. Diz: “a França para os franceses.” Não é explícito, mas obscuro. Todo mundo sabe o que ele quer dizer mas o próprio Le Pen não o faz. Por que?
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Porque a sociedade francesa não permite. A força das idéias democráticas naquele país é tal que não se aceita que elas sejam proferidas em público, de modo exibicionista e ofensivo, como faz Bolsonaro.
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Le Pen, que recentemente foi sucedido por sua filha no comando da organização, sempre foi obrigado a esconder seus pensamentos. Todo mundo sabe que ele é um nostálgico do império colonial frances, vencido por tropas comunistas na Indochina e depois pela revolução nacionalista na Argélia. Mas, ao contrário do que faz Bolsonaro, incapaz de esconder seu apego ao regime de 64, Le Pen não faz propaganda do colonialismo nem prega a submissão das antigas colonias. Apresenta-se como defensor dos franceses “em primeiro lugar.”
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Muitas pessoas podem até achar que é melhor ter um Bolsonaro que diz o que pensa do que um Le Pen que só diz meias-verdades. Bobagem. As meia-verdades de Le Pen são um limite político, imposto pelo regime democrático de seu país, que não admite ataques à direitos e garantias fundamentais. Não se discute, por exemplo, se a adesão a Adolf Hitler, na Segunda Guerra Mundial, foi um ato com aspectos positivos e negativos para a história da França. Foi um ato de traição, indefensável. E é isso.
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O discurso solto e descontrolado de Bolsonaro mostra que nossa democracia está exposta e que há quem aposte em torna frágil e precária.
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E aí é digno perguntar: quem protege Bolsonaro? Quem lhe garante audiência?
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A resposta não se encontra naquela antropologia de almanaque, segundo a qual todos os problemas da humanidade residem na “cultura” de determinado povo. Quem ainda achar que o Brasil não possue “cultura democratica” suficiente para organizar a vida pública precisa ler os jornais de 1984, quando ocorreu a campanha pelas diretas-já, ou quinze anos depois, quando o país foi às ruas para pedir o impeachment de um presidente acusado de corrupção. Bolsonaro é expressão de outra coisa: interesses políticos e não de uma suposta vocação cultural.
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Embora o Brasil viva hoje o mais prolongado período democrático de sua história, uma parcela ponderável e influente da sociedade brasileira cultiva uma visão instrumental e peculiar de democracia.
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Conforme essa concepção, os regimes democráticos são ótimos quando servem a nossos interesses, ajudam nossos amigos e perseguem nossos adversários. Mas podem ser descartados quando deixam qualquer uma das condições descritas acima. São forças que promovem o enfraquecimento da democracia, fazem o possível para desmoralizar instituições identificadas com a vontade popular e adoram sabotar e exagerar as deficiencias do sistema civil.
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São essas forças que alimentam Jair Bolsonaro
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* Jornalista e  Editor da Coluna Vamos Combinar da Época

Cresce a mobilização contra Bolsonaro na internet

Petições on-line, páginas no Facebook e comentários no Twitter ganharam força e alimentam a polêmica em torno dos comentários racistas e homofóbicos feitos pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) em um programa de televisão. O deputado já ouviu críticas de líderes religiosos e políticos.

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Por causa de suas declarações, cinco representações por quebra de decoro parlamentar já foram protocoladas na corregedoria-geral da Câmara. Hoje, a página no Facebook "Protesto contra Bolsonaro" tinha 25.858 membros às 12h45. Há 24 horas, eram cerca de 3 mil integrantes.
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Já no Twitter, as hashtags #Bolsonaro e #forabolsonaro estavam no topo da lista dos trending topics Brasil, que cita os assuntos mais comentados na rede. Ontem, o assunto ficou entre os mais comentados do mundo no microblog.
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Ao menos duas petições — uma de repúdio e outra pedindo a cassação do mandato de Bolsonaro — circulavam na internet, somando quase 25 mil assinaturas. A que propõe a cassação do mandato afirma que o deputado "publicamente demonstra e incita o desprezo às minorias em nosso país e à democracia", "ofendendo cidadãos brasileiros que divergem de sua limitada visão de mundo" e "ainda cometendo crimes de injúria e difamação".
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A polêmica começou na segunda-feira (28). No quadro "O Povo Quer Saber", do programa CQC, da TV Bandeirantes, a cantora Preta Gil perguntou como ele reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.
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O parlamentar, que tem um extenso histórico de polêmicas relacionado a direitos civis e humanos, respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
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Bolsonaro alegou não ter tido a intenção de fazer nenhuma declaração racista. Disse que, na realidade, pensou que a pergunta se referisse a um relacionamento gay. "Essa se encaixa na resposta que eu dei. Para mim, ser gay é promíscuo, sim". Ontem, ao passar pelo velório do ex-vice-presidente José Alencar, o deputado voltou a fazer ataques a homossexuais e à cantora Preta Gil.
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"Estou me lixando para esse pessoal aí", disse ele, referindo-se a quem o chama de homofóbico. "Agora criaram a Frente Gay [na Câmara]. O que esse pessoal tem para oferecer? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer pra vocês, que são jovens, que se tiverem um filho gay é legal, vai ser o orgulho da família? Esse pessoal não tem nada para oferecer.”
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Da Redação, com informações da Folha.com
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Postado no Portal Vermelho

As imagens dizem tudo e o que representava José de Alencar para Lula e Dilma



quarta-feira, 30 de março de 2011

Bolsonaro diz que não é racista, mas não é a primeira vez, ele é reincidente

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Vídeo onde o canalha, facista, racista, homofóbico, pilantra, covarde e valente deputado chama de "vagabunda" e ameaça dar um tapa na então deputada Maria do Rosário - PT, hoje Ministra-chefe da Secretaria dos Direitos Humanos.
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Que dizer que o "bonzinho" e "ingênuo" Bolsonaro é surdo e não entendeu a pergunta de Preta Gil? Dá licença seu facista safado! Pensa que somos idiotas é? Esse vídeo é só mais uma prova da canalhice desse camarada! O que fico me perguntado é como ainda tem gente que vota numa pessoa? Desse tipo!

Luiz Couto é o único deputado da PB a assinar representação contra Jair Bolsonaro

O deputado federal pelo PT da Paraíba Luiz Couto foi o único deputado paraibano a assinar uma representação contra o racista, fascista, homofóbico, filho das viúvas da ditadura e desprezível deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro Jair Bolsonaro.
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Na última segunda feira, o deputado? Causou revolta após responder de forma grosseira uma pergunta da cantora Preta Gil, filha do também cantor e ex-ministro da Cultura do Governo Lula, Gilberto Gil. Na ocasião o mesmo Participava do programa CQC da band, de um quadro onde pessoas faziam perguntas sobre diversos temas.
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Na oportunidade Preta Gil perguntou o que ele faria se um de seus filhos casasse com uma negra, de forma preconceituosa, covarde e racista o pilantra do Bolsonaro que apoiou e apóia a volta da ditadura respondeu: “meus filhos fora bem criados e são bem educados e “não viveram num lar promíscuo como o dela”.
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Pois é, vocês não estão entendo mal! Foi essa a resposta que o canalha deu ao ser indagado pela cantora.
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O que eu fico me perguntando é como um programa, como o CQC, que é editado antes de ir ao ar deixa passar uma aberração dessas, aí vem o tal do Marcelo Tas, depois de ser exibo o quadro dizer: “acredito que o deputado não entendeu as perguntas”! Há! Dá licença, esse Tas pensa que as pessoas são ingênuas é? Ou será que ele concordou com o que disse o babaca do deputado?
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Veja abaixo a íntegra da representação:
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Os parlamentares infra-assinados vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência representar contra o deputado JAIR BOLSONARO pelas razões de fato e de direito na seguinte:
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REPRESENTAÇÃO DOS FATOS
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Na noite de 28 de março de 2011 foi ao ar o programa da TV Bandeirantes entitulado CQC – Custe o Que Custar, no qual foi veiculada uma entrevista com o Deputado Jair Bolsonaro no quadro do CQC denominado “O povo quer saber”. No decorrer da entrevista, o referido parlamentar, ao ser indagado pela artista e promotora Preta Gil “se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?” Eis a resposta literal do entrevistado: “ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja, eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu” (!).
Esta resposta caracterizada por evidente cunho racista culminava uma série de afirmações em desapreço a diversos grupos sociais e em apologia a graves violações de direitos humanos, no decorrer de toda a referida entrevista.
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Na realidade tem sido recorrentes as manifestações de cunho racista proferidas pelo Sr. Jair Bolsonaro nesta Casa e fora dela, contra diversos grupos sociais e organizações defensoras de direitos humanos, dentre as quais a própria Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual ele é membro suplente por designação do partido a que é filiado, o PP.
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DO DIREITO
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A difusão de conteúdos ideológicos por meio da mídia eletrônica é de conhecido poder de multiplicação, principalmente quando se trata de programa que conta com significativa audiência, como o CQC. O Sr. Jair Bolsonaro ao utilizar-se de um espaço midiático para propagar atos que configuram crimes, extrapola a liberdade de expressão para ofender a dignidade, a autoestima e a imagem não só da pessoa que fez a pergunta naquele momento, mas de toda a sociedade, uma vez que os direitos e princípios constitucionais ofendidos pertencem à toda a sociedade.
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A Lei 7.716, de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, inclui, no seu Art. 20, “que praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional” é crime passível de reclusão de um a três anos e multa.
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Essa Lei decorre de tratados internacionais de que o Brasil é signatário. A Constituição Cidadã é explícita ao repudiar o racismo como prática social, considerando-o como crime imprescritível e inafiançável.
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O Art. 1º da Carta Magna, que define como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil “III – a dignidade da pessoa humana.”
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O Art. 3º, que enumera os objetivos fundamentais da República, contempla “IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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Já o Art. 4º , que estabelece os princípios pelos quais se regem as relações internacionais do país, VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo (…).
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O Art. 5º da Constituição Cidadã, por sua vez, define que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (…). O mesmo Artº 5º, em seu Inciso XLII, prevê que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.
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A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, com base no Recurso Especial 157805/DF, prevê que “Incitar, consoante a melhor doutrina é instigar, provocar ou estimular e o elemento subjetivo consubstancia-se em ter o agente vontade consciente dirigida a estimular a discriminação ou preconceito racial. Para a configuração do delito, sob esse prisma basta que o agente saiba que pode vir a causá-lo ou assumir o risco de produzi-lo (dolo direto ou eventual).”
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Por sua vez, o Código Penal, define o crime de injúria no Art. 140, estabelecendo que se trata de injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. O § 3º da mesma lei,estabelece que “se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.
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Ante o exposto, requerem os representantes se digne V. Excelência determinar, em respeito aos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Carta Magna de 1988 e da Lei vigente, a instauração do devido procedimento contra o Deputado JAIR BOLSONARO, para que seja:
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1)Avaliada se a conduta do Deputado Jair Bolsonaro configura efetivamente a prática do crime de racismo;
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2)Determinadas providências para requisição de vídeo tape do programa CQC à TV Bandeirantes exibido na noite de 28 de março de 2011 para melhor exame do caso;
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3)Determinadas providências para requisição de transcrições de discursos do referido deputado nos quais se demonstram as práticas recorrentes de injúrias, ofensas à dignidade e incitação da discriminação e preconceitos, inclusive contra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias;
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4)Encaminhe à Corregedoria e, posteriormente, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar abertura de processo sobre eventual quebra de decoro parlamentar.
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Brasília(DF), 29 de março de 2011
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Manuela d’Ávila (PCdoB-RS) – presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Brizola Neto (PDT-RJ)
Chico Alencar (PSol-RJ)
Domingos Dutra (PT-MA)
Édson Santos (PT-RJ)
Emiliano José (PT-BA)
Érika Kokay (PT-DF)
Fernando Ferro (PT-PE)
Ivan Valente (PSol-SP)
Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
Jean Wyllys (PSol-RJ)
Luiz Alberto (PT-BA)
Luiz Couto (PT-PB)
Marina Santanna (PT-GO)
Perpétua Almeida (PCdoB-AC
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Para apoiar a manifestação, escreva para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (cdh@camara.gov.br).
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Por Na Trincheira

BANDEIRA A MEIO MASTRO POR JOSÉ ALENCAR - UM GUERREIRO. UM COMPANHEIRO

MORREU UM COMPANHEIRO
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José Alencar Gomes da Silva (Muriaé, 17 de outubro de 1931 — São Paulo, 29 de março de 2011) foi um empresário e político brasileiro.
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Foi senador pelo estado de Minas Gerais e vice-presidente do Brasil de 1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011.
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Foi um dos maiores empresários do estado de Minas Gerais, construiu um império no ramo têxtil, sendo a Coteminas sua principal empresa. Elegeu-se vice-presidente da República do Brasil na chapa do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, conseguindo a reeleição em 2006, assegurando, portanto, a permanência no cargo até o final de 2010.
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Nota de Pesar

O Partido dos Trabalhadores, em nome de seus dirigentes, filiados e militantes, lamenta profundamente o falecimento do ex-vice-presidente da República José Alencar, ocorrido na tarde desta terça-feira após longa batalha contra o câncer. Sua coragem e espírito de luta comoveram o país.
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Ao longo desse processo, José Alencar tornou-se um grande companheiro do PT, conquistando o respeito e a admiração da militância petista. Sua garra e o seu exemplo de vida deixarão saudades.
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Neste momento de luto, o PT manifesta sua solidariedade à esposa Dona Mariza, filhos, netos e amigos de José Alencar.
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São Paulo, 29 de março de 2011.
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Rui Falcão
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (em exercício).
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Do Na Trincheira

terça-feira, 29 de março de 2011

Deputado JAIR BOLSONARO ofende negros e gays em entrevista ao CQC


Jair Bolsonaro causou polêmica após uma aparição no programa “CQC”, da Band, no início da madrugada desta terça-feira (29). O deputado participou de um quadro onde pessoas comuns faziam perguntas sobre temas diversos.
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A pergunta que causou mais polêmica foi a de Preta Gil. A cantora perguntou o que ele faria se um de seus filhos casasse com uma negra. Bolsonaro respondeu que os filhos dele são bem educados e “não viveram num lar promíscuo como o dela”.
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Antes desse momento, Bolsonaro já havia defendido a ditadura militar como uma solução para o país, ofendeu o ex-presidente Lula, a atual presidente Dilma e os gays. Aliás, ele disse que seus filhos foram “bem criados” e que nunca teriam um relacionamento homossexual.
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As declarações de Bolsonaro repercutiram e acabaram se tornando o principal assunto de discussão das redes sociais, em especial o Twitter. Muitos internautas manifestaram indignação e pedem a renúncia do parlamentar.No fim da reportagem, o apresentador Marcelo Tas confessou que prefere acreditar “que o deputado não entendeu as perguntas”.
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Postado no blog STOP homofobia
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Comentário do blogueiro aqui: " mais  uma vez esse filhote das viúvas da ditadura ofende de forma preconceituosa e racistas os negros e os gays, pior é que ninguém não faz nada, ele fala o que quer e nenhum outro deputado o aciona no Conselho de Ética da Câmara. Atitudes como a desse canalha não cabem mais em pleno Século XXI! Esse cara é um tremendo de um pilantra".

McDonald´s: propaganda encobre abusos

Reproduzo artigo de Michelle Amaral, publicado no sítio da Alai:
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“Uma vez eu estava com uma bandeja cheia de lanches prontos para serem entregues e escorreguei. Quando ia caindo no chão, meu coordenador viu, segurou a bandeja, me deixou cair e disse: 'primeiro o rendimento, depois o funcionário'”, conta Kelly, que trabalhou na rede de restaurantes fast food McDonald´s por cinco meses.
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“Lá você não pode ficar parado, se sentar leva bronca”, relata Lúcio, de 16 anos, que há 4 meses trabalha em uma das lojas da rede na cidade de São Paulo. “Você não tem tempo nem para beber água direito”, completa José, de 17 anos. “Uma vez eu queimei a mão, falei para a fiscal e ela disse para eu continuar trabalhando”, lembra o adolescente. Maria, de 16 anos, ainda afirma que, apesar da intensa jornada de trabalho nos restaurantes, recebe apenas R$ 2,38 por hora trabalhada.
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Os relatos acima retratam o dia-a-dia dos funcionários do McDonald´s. Assédio moral, falta de comunicação de acidentes de trabalho, ausência de condições mínimas de conforto para os trabalhadores, extensão da jornada de trabalho além do permitido por lei e fornecimento de alimentação inadequada são algumas das irregularidades apontadas por trabalhadores da maior rede de fast food do mundo.
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Somente no Brasil, o McDonald´s tem mais de 600 lojas e emprega 34 mil funcionários, em sua maioria jovens de 16 a 24 anos.
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“Quando se é adolescente, você vê as coisas acontecerem, mas não vê como assédio moral, nem nada do tipo. Mas as humilhações são constantes. Já fui puxada pela orelha por uma gerente por demorar em um atendimento”, completa Kelly.
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As relações de trabalho impostas pelo McDonald´s são objetos de estudo de muitos pesquisadores. Do mesmo modo, pelas irregularidades recorrentes, a rede de fast food é alvo de diversas denúncias na Justiça do Trabalho.
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Em São Paulo, o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis e Restaurantes de São Paulo (Sinthoresp), ao longo dos anos, tem denunciado as más condições a que são submetidos os funcionários do McDonald´s.
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Recentemente, resultou em uma punição ao McDonald´s uma denúncia feita há quinze anos pelo sindicato ao Ministério Público do Trabalho (MPT) da 2ª Região, em São Paulo. Trata-se de um acordo que, além de exigir o cumprimento de adequações trabalhistas, estabelece o pagamento de uma multa de R$ 13,2 milhões.
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Desse valor, a rede de fast food deve destinar R$ 11,7 milhões ao financiamento de publicidade contra o trabalho infantil e à divulgação dos direitos da criança e do adolescente durante os próximos nove anos. Além disso, a rede deve doar R$ 1,5 milhão para o Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O compromisso foi firmado em outubro de 2010 e passou a valer em janeiro deste ano.
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As investigações realizadas pelo MPT a partir da denúncia do Sinthoresp confirmaram as seguintes irregularidades: não emissão dos Comunicados de Acidente de Trabalho (CAT); falta de efetividade na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; licenças sanitárias e de funcionamento vencidas ou sem prazo de validade, prorrogação da jornada de trabalho além das duas horas extras diárias permitidas por lei, ausência do período mínimo de 11 horas de descanso entre duas jornadas e o cumprimento de toda a jornada de trabalho em pé, sem um local para repouso.
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O MPT também apontou irregularidades na alimentação fornecida aos trabalhadores: apesar de oferecer um cardápio com variadas opções, o laudo da prefeitura de São Paulo reprovou as refeições baseadas exclusivamente em produtos da própria empresa por não atender às necessidades nutricionais diárias. Em relação à alimentação, o McDonald´s chegou a ser condenado, em outubro de 2010, pela Justiça do Rio Grande do Sul a indenizar em R$ 30 mil um ex-gerente que, após trabalhar 12 anos e se alimentar diariamente com os lanches fornecidos pela rede de fast food, engordou 30 quilos.
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Leia na íntegra aqui
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Postado no blog do Miro

segunda-feira, 28 de março de 2011

Nunca Dantes no Uruguai: com os oprimidos e a democracia


Num comício para celebrar o aniversário da Frente Ampla uruguaia e o aniversário do Mercosul – que o Cerra ia fechar – o Nunca Dantes foi o convidado de honra.
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E fez um discurso espetacular.
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Enunciou uma agenda para os trabalhistas brasileiros – e para trabalhistas em toda parte do mundo: o compromisso é com o oprimido e com a democracia.
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E para o pessoal que fala grosso com a Bolívia e fininho com os Estados Unidos – clique aqui para ver o vídeo memorável em Bill Clinton desmoraliza FHC em público e ele não defende o Brasil nem a si próprio
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– o Nunca Dantes explica:
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Não adianta ser rico se o vizinho é pobre.
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Clique aqui para ler “Nunca Dantes não deixou a ALCA anexar o Brasil”.
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Este discurso precisa ser publicado na íntegra.
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O Nunca Dantes ainda falou um pouco de improviso, mas um amigo navegante não conseguiu transcrever ainda.
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Um último lembrete, sobre a opção pelos oprimidos: a Presidenta lembrava sempre ao Padim, nos debates, que ela tinha lado.
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O dos oprimidos.
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É um lembrete para quem pensa em intrigá-la com o Nunca Dantes.
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Aí vai o Lula.
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Em tempo: amigo navegante informa que, quando o Nunca Dantes acabou de falar, o ginásio inteiro se levantou e cantou “Lula-lá !”
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Saravá !
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Leiam o discurso de Lula aqui
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Postado no Conversa Afiada

Joaquim Barbosa responde declaração de deputado do DEM


Sucinto, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), denunciou um preconceito racial que insiste em “mostrar” a face no Brasil, 123 anos após a abolição da escravatura: “A frase do deputado é reveladora de uma sociedade” – disse o ministro sobre declaração dirigida a ele por deputado do Democratas (DEM).
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A resposta de Joaquim Barbosa foi devido a uma declaração do deputado federal Júlio Campos (DEM-MT) na Câmara, quando discutia o foro privilegiado: “Depois, você cai nas mãos daquele moreno-escuro lá no Supremo, aí, já viu…”, disse o parlamentar.
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O episódio foi duramente criticado pela Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial e em Defesa dos Quilombolas, da Câmara Federal, na última semana. “Ato como este do deputado em questão não deve ser tolerado em pleno século 21, em um país no qual o IBGE declarou que mais de 51% da população é negra, neste ano, inclusive, em que também a ONU elegeu como o ano internacional dos afrodescendentes, que representa o fortalecimento do estado brasileiro na garantia de igualdade e oportunidades à população negra”, afirmou o deputado federal Luiz Alberto (PT/BA), presidente da Frente.
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Postado no Salvador Diário

Neymar é alvo de racismo durante amistoso do Brasil

Por Fernando Augusto Botelho - RJ
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LONDRES - O atacante Neymar foi hostilizado e alvo de racismo no Emirates Stadium, durante o amistoso do Brasil com a Escócia. Uma banana foi atirada no gramado enquanto o jogador disputava um lance na área adversária. Neymar foi o destaque da partida e marcou os dois gols da vitória brasileira , neste domingo, em Londres.
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Neymar foi vaiado pela torcida adversária durante toda a partida, principalmente quando sofria faltas. Melhor jogador em campo, o atacante lamentou a atitude dos torcedores.
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- Ficamos totalmente tristes com isso. Não é bom sair do país e ver coisas assim. É melhor nem tocar no assunto - afirmou o atleta ao SporTV.
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Convocado pela terceira vez, Neymar soma três gols em três partidas com a camisa da seleção.
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- Racismo não tem espaço no mundo. Na Europa, que se diz um país do primeiro mundo, é onde acontece mais - reclamou o volante brasileiro Lucas, que joga pelo Liverpool.
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Chefe de uma torcida organizada escocesa, Hamish Husband negou que a atitude tenha partido de seu grupo.
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- Neymar foi vaiado porque acreditávamos que ele estava fingindo uma lesão. O racismo não tem espaço conosco e, se exisitesse, nos encarregaríamos de eliminá-lo.
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Há poucos dias, o brasileiro Roberto Carlos, que defende o time russo Anzhi, sofreu agressão semelhante . Antes da vitória sobre o Zenit, em São Petesburgo, um torcedor do clube adversário ofereceu uma banana ao brasileiro na entrada dos times em campo. O lateral Marcelo, também da seleção brasileira, foi vítima de insultos racistas recentemente quando defendia o Real Madrid no clássico contra o Atlético de Madri.
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A Etiópia está à venda


 por  Nelson Peralta
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Imaginem terrenos férteis com uma área semelhante à do distrito de Lisboa arrendada durante 50 anos, por menos de 700 euros/mês. Não é preciso imaginar. É apenas mais um negócio oferecido pelo governo da Etiópia. No total, a oferta de terrenos nestas condições equivale já à área dos quatro maiores distritos portugueses: Beja, Évora, Santarém e Castelo Branco. Cerca de 35% da área continental de Portugal, três milhões de hectares, um quadrado com 173 km de lado.
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Ao mesmo tempo, o governo etíope tem em curso um programa de relocalização das populações dessas áreas. O argumento é o de agrupamento em povoações maiores para assim assegurar o acesso ao abastecimento de água, à rede viária, a escolas, hospitais, transportes, etc.. A simultaneidade entre os dois acontecimentos é mera coincidência, dizem os responsáveis. A verdade é que a promessa de melhores infra-estruturas e maior qualidade de vida não tem passado disso mesmo, uma promessa, e o clima de medo e opressão está instalado. Só durante este ano, mais de 15 mil pessoas serão relocalizadas.
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Apesar da Etiópia ser um dos países com maiores problemas de subnutrição do planeta – recebeu no ano passado 700 mil toneladas de alimentos como ajuda humanitária – os investidores vão produzir colheitas de alto valor como soja, óleo de palma, algodão e açúcar para exportação ao invés de cereais e outros vegetais para consumo das populações etíopes. Aos impactos sociais junta-se a devastação ambiental extrema: os terrenos são queimados, as florestas abatidas e as zonas úmidas drenadas. Uma reconfiguração do ecossistema em grande escala.
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Estes fatos foram revelados por uma reportagem do The Guardian. O governo etíope defende esta industrialização em larga escala como necessidade e única solução para o desenvolvimento. Curiosamente, no início deste mês, um relatório das Nações Unidas mostrou que a agricultura ecológica, desenvolvida por pequenos agricultores e sem se basear em químicos e pesticidas, pode dobrar a produção alimentar em África nos próximos dez anos.
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A mega-exporação de que falava no início, com o tamanho do distrito de Lisboa, terá 60 mil trabalhadores que vão ganhar menos de um dólar por dia. A sua missão será trabalhar as terras que sempre foram suas e para as quais não podem voltar com pleno direito [expropriação]. O governo garante ainda aos investidores vários incentivos fiscais e estradas construídas com dinheiro públicos.
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O benefício para a população etíope é imperceptível. Ficam sem os alimentos e sem as terras para a produzir. O futuro fica comprometido. O poder do Estado e o seu aparelho repressivo garantem a venda a retalho do país e colocam a economia ao serviço da extorsão. Tudo à custa da segurança alimentar e da escravização “moderna” da sua população. Os poucos que lucram com o negócio - o fundo de pensões do Reino Unido, outros fundos financeiros e os tubarões internacionais do ramo - agradecem e mantém a sua aura de responsabilidade social.
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(*) Nelson Peralta é biólogo, dirigente do Bloco de Esquerda, de Portugal.
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Postado no Carta Maior
Com Na Trincheira

Marinha ordenou a morte de militantes no Araguaia em 1972

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Documentos escritos pelo Comando da Marinha revelam que havia a determinação prévia de matar os integrantes da Guerrilha do Araguaia, e não apenas derrotar o maior foco da luta armada contra a ditadura militar.
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Os papéis, de setembro de 1972, relatam a preparação da Operação Papagaio, uma das principais ofensivas das Forças Armadas contra o grupo criado pelo PC do B entre Pará, Maranhão e a região norte de Goiás, que hoje é o Estado do Tocantins.
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A documentação a que a Folha teve acesso faz parte do acervo da Câmara dos Deputados. Era confidencial até 2010, mas foi liberado para consulta pública.
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"A FFE [Força dos Fuzileiros da Esquadra] empenhará um grupamento operativo na região entre Marabá e Araguaína para, em ação conjunta com as demais forças amigas, eliminar os terroristas que atuam naquela região", afirmam duas "diretivas de planejamento".
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Uma delas é assinada por Edmundo Drummond Bittencourt, comandante-geral do Corpo de Fuzileiros Navais. A outra foi escrita pelo contra-almirante Paulo Gonçalves Paiva. Nas duas, a ordem de "eliminar" os guerrilheiros surge no item "conceito das operações".
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Os textos também dizem que seriam feitas ações para "impedir os terroristas que atuam na margem daquele rio de transporem-no para a margem leste, eliminando-os ou aprisionando-os".
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A oposição entre "eliminar" e "aprisionar" confirma que o primeiro se refere à morte dos militantes, disse o historiador Jean Rodrigues Sales, autor de "A Luta Armada Contra a Ditadura Militar" (ed. Perseu Abramo).
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"No episódio de repressão à militância armada, a política deliberada de assassinatos jamais foi admitida de forma oficial", disse Sales.
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Segundo Criméia Schmidt de Almeida, ex-guerrilheira e estudiosa do conflito, "realmente [ainda] não havia registro disso [determinação prévia para matar]".
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Relatório do Exército de 1974, quando quase todos os militantes do PC do B na região haviam sido mortos, fala na "eliminação" das "forças guerrilheiras", mas não de seus integrantes.
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Para Taís Morais, coautora com Eumano Silva de "Operação Araguaia" (Geração Editorial), "militar não escreve ordem que não deve ser cumprida".
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As "diretivas" corroboram relatos de testemunhas do conflito, segundo as quais, nos anos seguintes, comunistas foram mortos mesmo depois de serem presos.
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Em um dos papéis a que a Folha teve acesso, a Marinha fala em oito guerrilheiros mortos "em combate" durante a Operação Papagaio - argumento que sempre foi usado pelas Forças Armadas para justificar mortes de resistentes na região.
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Ainda não foi produzida uma narrativa oficial sobre a luta armada durante a ditadura - um dos objetivos da Comissão da Verdade, que o governo quer instituir.
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Procurado na terça-feira, o Ministério da Defesa afirmou que, por não ter tempo de encontrar os documentos, não os comentaria.
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Postado no Terra Brasilis
Com informações da "ilustre" Folha de São Paulo
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Comentário do blogueiro aqui: "Me engana que eu gosto Folha de São Paulo! Quem não sabe que tu – Grupo Folha de São Paulo – emprestava carros da equipe de jornalismo para prenderem e torturarem militantes que lutavam contra a ditadura?! Aí, coloca uma matéria desse tipo, como se estivesse surpresa com a situação, quando sabemos, na verdade que os Frias também foram responsáveis por apoiar aquele regime que matou e calou muita gente que queria e lutavam por um país com mais liberdade".

sábado, 26 de março de 2011

África, o continente de todos

por Emir Sader
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Grande parte da humanidade olha para a África como quem oha pela janela (de um hotel de 5 estrelas) e não como quem olha para o espelho. No entanto, toda a história mundial tem seu espelho na Africa. Todos os outros continentes - América, Ásia - foram espoliados para que a Europa pudesse trilhar as chamadas revoluções comercial e industrial, no processo de acumulação primitiva. Mas nenhum continente sofreu, além da dilapidação dos seus recursos naturais, da opressão das suas culturas e dos seus povos, a escravidão nas proporções de genocídio que ela assumiu na Africa.
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Praticamente toda a população adulta da Africa foi submetida à degradante situação de serem levados como gado para trabalhar como escravos, como seres inferiores, para produzir riquezas para a elite branca europeia. O destino da África ficou comprometido pelo colonialismo, pela escravidão e pelas diversas formas de imperialismo. Foi também vítima privilegiada do racismo, da discriminação contra os negros, disseminada pela elite branca por todo o mundo.
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A África do Sul, o país economicamente mais desenvolvido do continente, até pouco tempo ainda sofria o apartheid. Mas as elites brancas do mundo consideram a África um caso de continente vítima de si mesma: do tribalismo, do atraso, dos conflitos étnicos, dos massacres, das epidemias, das catástrofes. Tentam fazer a África vítima da natureza e não vítima da história - da colonização, da escravidão, do imperialismo. Um caso perdido, para as potências imperiais. Um caso de opressão, exploração, discriminação.
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Hoje a África tornou-se abastecedor de matérias primas para as potências da globalização, que continuam a extrair os recursos naturais por meio de grandes corporações ou diretamente de governos. As mesmas potências que, na Conferência de 1890 concluíram a repartição do continente entre eles, fatiando-o com regra e compasso, hoje disputam entre si os recursos que alimentam seus processos de industrialização e de consumismo exacerbado.
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Os colonizadores e os imperialistas não consideram que sejam devedores da África, que devam contemplar como continente privilegiado no apoio dos outros, por tudo ao que submeteram os países e os povos africanos.
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Podemos julgar a política externa de cada governo e a visão de cada povo do mundo pela atitude que têm com a África. Ao invés de continente marginal, deveria ocupar o lugar central nas relações internacionais contemporâneas. Toda politica externa que não privilegia a Africa, está errada.
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Postado no Carta Maior

Pavimentação e drenagem de ruas continuam em Belém-PB. Investimentos ultrapassarão R$ 2 milhões

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A Prefeitura de Belém [na Paraíba] retomou na última segunda-feira (22) às obras do programa de pavimentação de vias. Às obras tiveram início na segunda parte da Rua Santa Ana.
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“Se as chuvas não atrapalhar, essa parte deve ser concluída em quinze dias,” assegurou o responsável da empresa que está executando a obra.
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O programa
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O Programa de pavimentação de ruas da prefeitura de Belém vem sendo executado a pouco mais de um ano e dezenas de ruas já foram pavimentadas no município de Belém e no Distrito de Rua Nova, a ordem dos recursos já investidos ultrapassam R$ 1 milhão.
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De acordo com o Prefeito Roberto Flávio esse programa é continuo e tem como objetivo pavimentar o maior número de ruas possível até o final da sua gestão, a previsão é de que no total, mais de 2 milhões de reais serão aplicados em pavimentação, incluindo as ruas das áreas mais carentes, como ocorre nas proximidades do cemitério e do Hospital Distrital de Belém, nesta mesma érea está sendo construída uma grande praça que disporá de equipamentos para prática esportiva e de calçadão para caminhadas.
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Postado no Folha 13
Com SECOM

Não sejam injustos com o Serra!

Muitos leitores pedem que eu comente a reunião de ontem, no Clube Militar, onde um grupo de saudosistas da ditadura se renuiu para marcar – antecipadamente – o aniversário do golpe de 1º de abril de 1964.
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Francamente, não ia nem dar bola para esta história, mas hoje li que a trinca de debatedores da ocasião foi profundamente injusta.
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Disseram que “infelizmente” não há um líder de direita como Carlos Lacerda e um partido como a UDN.
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Realmente é verdade, mas não é justo deixar de reconhecer que José Serra tem se esforçado demais para ser um “Lacerda-Parte 2″.
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Tenta seguir-lhe os passos, com afinco, embora sem sucesso.
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Como Lacerda, transitou da esquerda para a direita sem qualquer cerimônia.
De “perigoso esquerdista” que saudou Prestes na Aliança Nacional Libertadora, em 35,  Lacerda virou promotor das “marchas com Deus pela família”.
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Serra fez força: comungou, cantou hino evangélico, se benzeu e distribuiu panfletos nas sacristias.
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E explorou miseravelmente a história do aborto na campanha eleitoral.
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Até um “atentado da Rua Tonelero” chegou a tentar arranjar com aquela história da bolinha de papel.
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Pode-se dizer tudo de Serra, até que não tem o talento do “Corvo”. Mas perseverança ele tem, e não quer – como se vê neste episódio do “racha” do DEM, onde ele claramente inspira a ação de Gilberto Kassab contra Geraldo Alckmin e Aécio Neves – que não lhe falta perseverança.
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Serra lutará sem tréguas pela chance de perder pela terceira vez uma eleição em 2014.
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Financial Times sugere que Portugal seja anexado ao Brasil para sair da crise


Em artigo publicado na edição desta sexta-feira (25), a equipe de colunistas da seção Lex do Financial Times sugere que Portugal seja anexado ao Brasil para sair da crise econômica e política em que vive: "Aqui vai uma maneira 'out-of-the-box' para lidar com o problema: anexação pelo Brasil (uma década de 4% de crescimento anual do PIB, muito mais elevado recentemente). Portugal seria uma grande província, mas longe de ser dominante: 5% da população e 10% do PIB", lê-se na coluna mais influente do jornal britânico de negócios e finanças.
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O premiê socialista José Sócrates renunciou ao cargo, na última quarta-feira (23), após ver seu plano de austeridade ser rejeitado pela Assembleia Nacional Portuguesa, pela quarta vez. De acordo com o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Juncker, Portugal precisaria de um empréstimo de 75 bilhões de euros (cerca de R$ 175 bilhões) para solucionar os elevados endividamento e déficit públicos. Antes de renunciar, Sócrates resistia aceitar ajuda externa.
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Para o FT apesar da perda de status, Portugal sairia ganhando caso tornar-se uma província brasileira: "A antiga colônia tem algo a oferecer, mesmo para além da diminuição dos 'spreads' de crédito e, proporcionalmente, déficits e contas correntes governamentais muito mais baixos. O Brasil é um dos BRIC, o centro emergente do poder mundial. Isto soa melhor lar que uma cansada e velha União Europeia", escreve o FT, em tradução feita pelo portal luso Económico.
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Para o diário britânico, a União Européia vê em Portugal um membro problemático: "Sem governo, elevada resistência à austeridade e crônico desempenho econômico".
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Postado no Terra Brasilis

sexta-feira, 25 de março de 2011

O imperialismo, fase atual do capitalismo

por Emir Sader
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Mesmo sabendo que o Brasil não votou a favor da resolução da ONU sobre o ataque à Líbia, Obama teve a deselegância de dar a ordem de começo da operação militar em solo brasileiro, durante sua viagem relâmpago ao nosso país. Ao mesmo tempo, esbanjou charme, ele e sua mulher, fez elogios fartos ao Brasil e a Dilma – mesmo se muito parco nos acordos concretos.
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A visita de Obama permitiu conhecer de perto as duas caras do mesmo do rosto da potência imperial. A fisionomia pode ser grosseira, como a do seu antecessor, Bush, ou ter a cara simpática de Obama, mas a politica continua sendo a mesma: imperial, belicista, agressiva.
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Porque os EUA não são apenas um país rico. São a cabeça do sistema imperialista mundial. Um sistema que teve sua origem no sistema colonial, aquele que, desde a Europa, submeteu os países dos outros continentes, os explorou, os oprimiu – usando trabalho escravo da África –, dividiu-os entre si e constituiu um sistema internacional de poder que passou a controlar o mundo, sob hegemonia inglesa.
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A decadência inglesa abriu campo para uma disputa de sucessão entre duas potências emergentes – a Alemanha e os EUA -, que as duas guerras mundiais resolveram a favor deste último. Ao mesmo tempo, as formas de dominação foram mudando. Da ocupação direta, que considerava que as colônias faziam parte dos territórios do país colonizador, foi se passando a formas de dominação que conviviam com a independência politica dos países dominados, mas submetidos a forte controle econômico, tecnológico e militar. Foi se passando do sistema colonial ao sistema imperialista, que tem nos EUA sua cabeça fundamental. Fundem-se no poder norteamericano o poder econômico, político, tecnológico, militar e ideológico.
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O imperialismo e os monopólios são a consequência natural da concorrência capital no mercado, em que os mais fortes se tornam cada vez mais fortes, os poderosos cada vez mais poderosos. A concentração de renda e de poder é um resultado obrigatório das condições da concorrência, em que o Estado tem um papel estratégico, seja de favorecer os grandes grupos econômicos, seja de promover os interesses das grandes potências nos conflitos internacionais.
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Os EUA passaram a defender os interesses do bloco capitalista em escala mundial, mediante sua força militar, sua capacidade de ação politica, de exportação global dos valores das suas formas de vida – o “modo de vida norteamericano”. Defendeu a esse bloco durante a Guerra Fria – do término da Segunda Guerra Mundial até o fim da URSS (de 1945 a 1991) – contra os “riscos do comunismo”. Terminado esse período, passaram a buscar inimigos que justificassem a manutenção e a contínua militarização da sua economia e dos conflitos. Encontraram no “terrorismo” esse novo inimigo. As guerras do Afeganistão, do Iraque e agora da Líbia, expressam a forma concreta que essa luta adquire – contra países árabes, portadores de recursos energéticos que os países ocidentais não dispõem ou dispõem de forma insuficiente.
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Por que governantes de partidos distintos, com estilos diferentes, acabam defendendo os mesmos interesses: respeitando antes de tudo o poder dos bancos, da indústria bélica, mantendo as guerras iniciadas e começando outras? Porque, para além daquelas diferenças, se mentem o mesmo papel imperialista dos EUA? Porque é um Estado que tira sua legitimidade, sua força, dessa função de líder do bloco das potências capitalistas no mundo.
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As guerras sempre foram parte integrante na afirmação da superioridade imperialista. Aproveitando-se da sua superioridade no plano militar, tratam de resolver os conflitos pela força, impõem-se a seus aliados valendo-se dessa superioridade militar. Assim os EUA se tornaram a potência mais bélica da história da humanidade, não apenas pelo seu poderio militar, mas também pela quantidade de invasões, agressões, desembarques, participações em golpes militares.
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Mesmo com a economia em recessão, os EUA mantem sua capacidade de intervenção militar, de forma direta ou através de aliados, em quase todas as regiões do mundo, de que a Líbia agora é a confirmação. A luta pela democracia no mundo passa pela ruptura do mundo unipolar e a passagem a um mundo multipolar, em que o maior numero de vozes possíveis sejam ouvidas para decidir os destinos da humanidade, até aqui concentrados nas mãos do maior império e o mais agressivo que a história conheceu.
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No Carta Maior
Com Na Trincheira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Blogueiro Ricardo Gama leva três tiros

Ricardo Gama é aquele blogueiro que ficou famoso por exibir durante a campanha eleitoral um vídeo em que um adolescente negro cobrava o governador Sérgio Cabral e era destratado por este.
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Em fevereiro durante a ocupação do Complexo do Alemão o Carro do blogueiro Ricardo Gama já tinha sido alvejado como ele denuncia aqui
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Postado no blog Maria Frô

Declaração de líder do PSDB no Senado gera desconforto à Cássio Cunha Lima

CONTRA DECISÃO: Senador Álvaro Dias diz que julgamento que beneficiou tucano paraibano foi uma decepção
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Uma declaração do senador paranaense Álvaro Dias, líder do PSDB no Senado, aumenta ainda mais o desconforto do agora senador da Paraíba Cássio Cunha Lima (PSDB).
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Logo após o julgamento que salvou o mandato do tucano paraibano, o líder do partido declarou que a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal foi uma decepção para a população brasileira.
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"Gerou-se uma expectativa exagerada, é óbvio que provoca uma frustração. O resultado foi zero para essa eleição. Há que se respeitar os ministros que votaram, que interpretaram a Constituição, a questão da retroatividade. No fim, que há uma decepção há. Há um prejuízo de imagem, uma sensação de que as coisas não mudam".
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A situação de Cássio no PSDB já é desconfortável por conta da divergência com o presidente estadual da legenda, Cícero Lucena (PSDB). Cássio tem interesse no comando do partido, mas até agora não contou com a anuência do atual dirigente.
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Postado no MaisPB
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Comentário do blogueiro aqui: " acredito que o tal Senador Álvaro Dias quiz dizer ao se referir que "o resultado foi zero para essa eleição", é a derrota do santo candidato dele nas últimas o padim 'Cerra', de Ficha Limpa Álvaro Dias também não tem nada".
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